Indícios de práticas mágicas a partir da última visita da Inquisição no Grão-Pará (1763-1769): subversão feminina na América portuguesa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-6605.2021v18n2.61772

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar a presença das mulheres nas denúncias e confissões de práticas mágicas presentes no Livro de denunciações e confissões da considerada última Visitação do Santo Ofício na América portuguesa, ocorrida no Estado do Grão-Pará, no período de 1763-1769.  O estudo se insere na História Cultural, valendo-se da metodologia da micro-história. É no paradigma indiciário de Carlo Ginzburg (1989) que encontramos elementos para analisar a fonte aqui utilizada. As análises apontam que essas práticas mágicas podem ser consideradas um meio de resistência e subversão da ordem patriarcal vigente em que essas mulheres estavam inseridas, assim como uma forma de ajuste a realidade social.

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Biografia do Autor

Eduardo Cristiano Hass, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Professor do Curso de Turismo da Faculdade de Engenharia, Letras e Ciências Sociais do Seridó (FELCS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Doutor em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Mestre, graduado (licenciatura e bacharelado) em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Integrante do Grupo de Pesquisa Turismo, Sociedade & Território. Editor da Revista Turismo, Sociedade & Território (2021-atual). Atua principalmente nas áreas de Patrimônio Cultural, História da Educação, Turismo Cultural e Ensino de História.

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Publicado

2022-08-01

Como Citar

SURIS, A.; HASS DA SILVA, E. C. Indícios de práticas mágicas a partir da última visita da Inquisição no Grão-Pará (1763-1769): subversão feminina na América portuguesa. Religare, [S. l.], v. 18, n. 2, p. 322–348, 2022. DOI: 10.22478/ufpb.1982-6605.2021v18n2.61772. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/religare/article/view/61772. Acesso em: 20 dez. 2024.