“De dia tô na enxada, de noite vou batucar”: o direito à terra e o Quilombo do Ipiranga (Conde/PB)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-6605.2023v20n2.68066

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar as questões que influem para a morosidade e a transgressão do princípio da duração razoável do processo, bem como as possíveis consequências advindas do processo de titulação das terras do Quilombo Ipiranga (Conde/PB), analisando, sobretudo, o olhar da comunidade sobre o valor do seu território e do seu patrimônio imaterial. Para o desenvolvimento da pesquisa a principal metodologia empregada foi a etnografia, sendo utilizada uma abordagem qualitativa, com procedimentos e técnicas exploratórias, bibliográficas, documentais, além do levantamento de dados a partir de entrevistas. Os dados demonstraram que o coco de roda é a principal manifestação comunitária, que teve um papel fundamental na luta pela terra e que é essencial no processo identitário. Foi possível concluir que a lentidão no processo de titulação de terras afeta negativamente a vida dos quilombolas e que interferências externas podem ser prejudiciais às tomadas de decisão dos moradores.

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Biografia do Autor

Arthur Pereira da Costa, UNIPÊ

Graduado e pós-graduado em Direito (UNIPÊ).

Kelly Thaysy Lopes Nascimento, UFPB

Doutora e pós-doutora em Ciências das Religiões (UFPB). Professora Associada ao departamento de Ciências das Religiões (UFPB). Diretora acadêmica da Ivy Enber Christian University (ENBER).

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Publicado

2024-12-16

Como Citar

ARTHUR PEREIRA DA COSTA; KELLY THAYSY LOPES NASCIMENTO. “De dia tô na enxada, de noite vou batucar”: o direito à terra e o Quilombo do Ipiranga (Conde/PB). Religare, [S. l.], v. 20, n. 2, p. 125–149, 2024. DOI: 10.22478/ufpb.1982-6605.2023v20n2.68066. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/religare/article/view/68066. Acesso em: 20 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos livres