A Associação Hibakusha Brasil pela Paz: a política nuclear brasileira vis-à-vis os grupos organizados da sociedade civil
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2318-9452.2017v4n8.29826Resumen
O presente trabalho examina o desenvolvimento da Energia Nuclear no Brasil, sendo o maior impulso ao seu avanço no pós-segunda Guerra Mundial, o qual inaugurou no Sistema Internacional um novo dispositivo de dissuasão: as bombas nucleares. É de suma importância compreender estas questões dentro dos estudos das Relações Internacionais, visto que este novo artefato militar despertou o interesse de diversos atores no Brasil como uma alternativa favorável ao progresso que o país almejava – não por interesses bélicos -, e delimitou a partir daí como o tema seria conduzido frente à sociedade civil brasileira. Existe um conjunto de hipóteses reunidas através de pesquisa bibliográfica e também de entrevista presencial que justificam que este processo acontecerá de forma insulada das decisões desta sociedade civil organizada, visto o crescimento no país de uma ideia de caráter nacional-desenvolvimentista para se pensar as questões relativas ao desenvolvimento e progresso da nação. Tomando como exemplo de questionamento a esta postura, o foco de análise é a Associação Hibakusha Brasil pela Paz, composta por sobreviventes do bombardeio nuclear de Hiroshima e Nagasaki que vivem hoje no país. As conclusões propõem que a Associação em conjunto com outros grupos possui um caráter sensibilizador muito grande frente a estudantes, acadêmicos e ativistas, entretanto, pouco influencia e delimita as políticas públicas sobre o tema.
Palavras-chave: Insulamento Burocrático; Energia Nuclear; Sociedade Civil.
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Citas
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Entrevista:
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