A Tripolaridade Acadêmica na discussão sobre a Hegemonia Internacional

Notas sobre os Neorrealistas, os Neogramscianos e Susan Strange

Autores

  • Mateus de Paula Narciso Rocha Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2318-9452.2021v9n17.49055

Resumo

A questão da hegemonia internacional, articulada ao debate sobre a distribuição de poder, é fundamental para as Relações Internacionais. Essa questão é discutida por diversas escolas de pensamento, sendo as mais conhecidas a teoria neorrealista e a abordagem neogramsciana. Essas leituras, contudo, não são as únicas e têm limitações analíticas importantes. Este artigo discute por meio dos pressupostos internos básicos algumas contribuições e limites das duas leituras tradicionais sobre a hegemonia internacional e também analisa a contribuição conceitual da obra de Susan Strange, que ofereceu um outro paradigma para compreender o fenômeno. É defendido que a leitura de Strange sobre o poder estrutural e a hegemonia internacional não é associada a nenhuma das duas perspectivas tradicionais e, conquanto tenha limitações, é mais frutífera para a análise da distribuição de poder internacional. Conclui-se que existem três métodos importantes para analisar a hegemonia internacional e não apenas dois como sugere uma parte da literatura.

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Biografia do Autor

Mateus de Paula Narciso Rocha, Universidade Federal de Uberlândia

Bacharel em Relações Internacionais (UFU). Mestrando em Relações Internacionais (PPGRI/UFU).

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Publicado

24.12.2021

Como Citar

Rocha, M. de P. N. (2021). A Tripolaridade Acadêmica na discussão sobre a Hegemonia Internacional: Notas sobre os Neorrealistas, os Neogramscianos e Susan Strange. Revista De Iniciação Científica Em Relações Internacionais, 9(17), 35–51. https://doi.org/10.22478/ufpb.2318-9452.2021v9n17.49055

Edição

Seção

Artigos