A internacionalização do BDS
Uma análise comparada entre as táticas de resistência não-violenta da África do Sul e da Palestina
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2318-9452.2021v9n17.59065Resumo
O presente artigo se dispõe a discorrer sobre o movimento Boicote Desenvolvimento e Sanções (BDS) no contexto do conflito israelo-palestino, enquanto uma tática de Resistência Não-Violenta que visa responder as violações territoriais e de Direitos Humanos perpetuadas pelo Estado de Israel. A partir de uma análise comparada dos casos palestino e sul-africano, pretende-se apontar familiaridades e disparidades no processo de internacionalização do BDS, para posteriormente promover uma investigação acerca do papel do movimento e da sociedade internacional no desbloqueio das negociações, tendo em vista as falhas tentativas de avanço nos processos de paz. O trabalho busca apontar uma relação causal entre a mobilização da sociedade civil global na África do Sul e na Palestina com o apartheid, elemento chave para a consolidação e concretização do BDS, se valendo do método qualitativo - fazendo uso do processo metodológico de revisão bibliográfica e de análise documental - para embasar a chamada Teoria do Poder, uma das bases dos Movimentos Não-Violentos, na busca de um olhar decolonial da Teoria de Resolução de Conflitos, quando aplicado ao conflito israelo-palestino.
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