A Dimensão da Educação Superior na Parceria Estratégica entre o Brasil e a União Europeia

o caso do programa Ciência sem Fronteiras (2007-2016)

Autores

  • Tomáz Espósito Neto Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
  • Isabella Felix Espindola UFGD

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2525-5584.2021v6n1.50636

Palavras-chave:

Brasil, União Europeia, Parceria Estratégica, Educação, Ciência sem Fronteiras

Resumo

A relação bilateral entre o Brasil e a União Europeia teve início no ano de 1960. Em 2007, o relacionamento galgou a um novo patamar com o estabelecimento de uma parceria estratégica entre os dois atores internacionais. Com isso, houve o fortalecimento dos laços bilaterais em diversos setores, como o de energias renováveis e de promoção dos direitos humanos. Nos diversos documentos produzidos ao longo da parceria estratégica, as partes indicaram a educação superior e a cooperação tecnológica e científica como vetores importantes de aproximação, além de um vasto campo de convergência de interesses e valores. Diante desse cenário, o presente artigo tem como escopo geral apresentar a evolução das relações entre Brasil e União Europeia de 2007 a 2016, com os seguintes objetivos específicos: (i) examinar a evolução da temática da internacionalização da educação superior nas Reuniões de Cúpulas entre Brasil e União Europeia desde o início da parceria estratégica brasileiro-europeia (2007) até o fim do governo Dilma Rousseff (2016); (ii) fazer um estudo de caso sobre o programa Ciência Sem Fronteiras desde sua criação em 2011 até 2016, ou seja, desde seu início até sua paralização total. Para tanto, optou-se pelo método indutivo, por meio da análise de fontes primárias, como dados e documentos oficiais brasileiros e europeus. Ademais, fez-se um levantamento de bibliografias especializadas sobre o tema.

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Biografia do Autor

Tomáz Espósito Neto, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Possui graduação em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2003), mestrado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006) e doutorado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2012). Atualmente é professor assistente da Universidade Federal da Grande Dourados. Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Integração Internacional, Conflito, Guerra e Paz, atuando principalmente nos seguintes temas: política externa brasileira, relações internacionais, argentina, brasil e integração regional

Isabella Felix Espindola, UFGD

Graduada em Relações Internacionais pela UFGD. Pesquisadora de Iniciação Científica na área da internacionalização da educação e as relações entra Brasil e União Europeia. Bolsa PIBIC-CNPq

Publicado

2020-09-22