Operação Arcanjo

uma avaliação da Operação de Garantia da Lei e da Ordem nas comunidades do Alemão e da Penha no Rio de Janeiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2525-5584.2020v5n3.54363

Palavras-chave:

Operação Arcanjo, Forças Armadas, Políticas Públicas, Garantia da Lei e da Ordem

Resumo

As Operações de Garantia da Lei e da Ordem são instrumentos jurídicos que possibilitam a atuação das Forças Armadas Nacionais na Segurança Pública. Uma das Operações de maior proeminência e conhecimento nacional foi a Operação Arcanjo, que se iniciou por um decreto que teve como objetivo a preservação da ordem pública nas comunidades do Complexo do Alemão e do Complexo da Penha, no Rio de Janeiro; além disso, tinha como um de seus grandes objetivos prestar auxílio às Forças de Segurança Pública em um processo de pacificação para implementação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), o que melhoraria a imagem do Rio de Janeiro durante os megaeventos que ocorreriam na cidade. Assim, este artigo, tem como objetivo principal analisar e avaliar a implementação da Operação Arcanjo, identificando os grupos de interesse em sua realização, se os reais objetivos dessa operação foram alcançados, e as lacunas que impediram esse atingimento. Como metodologia, foi aplicada a avaliação de políticas públicas de Evert Vedung, com a utilização da teoria da intervenção, ilustração de stakeholders e o modelo de consecução de objetivos e metas. Por fim, constatou-se que, em longo prazo, a operação ficou mais no imaginário da população do que em fatos concretos na vida real.

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Biografia do Autor

Roberta Melo, Universidade Federal Fluminense

Mestranda no Programa de Pós Graduação em Estudos Estratégicos da Defesa e da Segurança na Universidade Federal Fluminense (UFF). Membro estudante do Grupo de Pesquisa SeDe Américas (UFF/ ESG) (2020). Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Segurança e Proteção Marítimas (EGN) (2020). Membro do Comitê Editorial da Revista HOPLOS - Revista de Estudos Estratégicos e Relações Internacionais (2019). Graduada em Relações Internacionais nas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Membro da coordenação do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Relações Internacionais da FMU (NESPRI-FMU) (2017-2018). Presidente do Centro Acadêmico de Relações Internacionais da FMU (CIERI-FMU) (2017). Bolsista no Programa de Intercâmbio da FMU para a Universidade de Lodz (Polônia) (2016). Monitora da disciplina de História das Relações Internacionais (2017-2018) no Programa de Monitoria da FMU.

Alexandre Violante, Universidade Federal Fluminense

Coordenador Executivo do Centro de Estudos Estratégicos e Planejamento Espacial Marinho (CEDEPEM), liderado pelas UFF/UFPEL. Professor de Relações Internacionais do Instituto de Estudos Estratégicos (INEST) da UFF (2017-atualidade). Instrutor de Relações Internacionais da Escola de Guerra Naval (EGN). Doutorando (2019-) e Mestre (2017) em Estudos Estratégicos da Defesa e da Segurança pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestre em Ciências Navais e Especialista em Gestão Empresarial pela EGN/Instituto COPPEAD/UFRJ (2013). Especialista em Relações Internacionais pela PUC-RJ (2012). Especialista em Direito Internacional pela Universidade Cândido Mendes RJ (2011).

Estuda as políticas relacionadas ao mar, mais especificamente aquelas ligadas ao Atlântico Sul, considerando este grande espaço como principal para Brasil angariar maior poder relativo no sistema internacional. Atua em cinco grupos de pesquisa:

  • Projeto Paddle - gerenciamento dos oceanos, como pesquisador associado à Universidade de Sevilla, Espanha.
  • Estudos Marítimos e Ciências do Mar, como Pesquisador da Escola de Guerra Naval;
  • Economia do Mar, como Pesquisador da Escola de Guerra Naval;
  • Política Internacional e Gestão do Espaço Oceânico, como Pesquisador da UFF/UFPel; e
  • Salvaguardas para o Submarino Nuclear Brasileiro do PROCAD – UFF.

 

Desses grupos, originam-se suas Linhas de Pesquisa, que buscam compreender como o Estado brasileiro procura defender e assegurar seu espaço marinho, o que passa pela análise do Planejamento Espacial Marinho nos estudos de Cooperação em Segurança Internacional e Defesa Nacional.

Publicado

2020-12-28