O estudo da Escandinávia Medieval e o problema de uma tradução indireta: Análise de um caso prático através da “Ynglinga saga, a história dos deuses e reis nórdicos”
Abstract
O campo de estudos da Escandinavística tem crescido num ritmo regular durante os últimos anos em território brasileiro. Diante desse cenário, emerge o problema do uso de traduções em vez de se buscar analisar os textos na língua em que foram escritos, isto é, o Nórdico antigo. Nesse sentido, o presente artigo busca demonstrar os problemas advindos do uso da tradução pelo historiador, através de um caso prático. Para tal fim, trazemos uma análise da tradução da Ynglinga saga, feita por Allan P. Marante, que – como será demonstrado abaixo – é deveras problemática, o que leva o público leitor à desinformação e o historiador por um caminho nefasto. Além da análise, trazemos uma contextualização acerca da Ynglinga saga e de seu autor, Snorri Sturlusson, bem como da ambiguidade da obra entre os subgêneros de sagas, o que se prova vital para a compreensão do texto. Através desta abordagem, esperamos fazer um alerta aos historiadores que buscam embarcar no estudo das fontes históricas nórdicas medievais.
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