Relações metonímicas entre natureza e monstruosidade na construção de personagens em Drácula de Bram Stoker (1992) e La Bête (1975)

Autores

  • Saulo Tiago Monteiro Araújo
  • Matheus Rodrigo Serafim Rodrigues

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2025v21n09.76056

Palavras-chave:

Personagens Monstruosos. Relação natureza-cultura. Horror artístico. Análise fílmica. Metonímia do horror.

Resumo

Este trabalho investiga a construção das figuras monstruosas nos filmes Drácula de Bram Stoker (1992) e La Bête (1975), argumentando que, em ambas as obras, os personagens monstros expressam – por meio do que denominamos estratégias metonímicas de figuração, com base em Carroll (1999) – um conflito entre determinadas concepções de natureza e civilização. Abordamos as noções de civilização e natureza a partir de Freud (2011) e, em diálogo com Castro (2016), a relacionamos com a influência da corrente evolucionista na antropologia. Através de Cohen (2000), interpretamos que os personagens, como entidades ficcionais, funcionam como dispositivos culturais complexos, capazes de condensar e elaborar diferentes camadas de tensões socioculturais. Como aporte metodológico de análise fílmica partimos de Michel e Marie (2004) e utilizamos uma abordagem descritiva e comparativa.

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Publicado

2025-09-21

Edição

Seção

Artigos