RELÍQUIAS DA FARINHADA NA XILOGRAVURA DE JOSÉ COSTA LEITE RELIQUIAS DE LA FARINHADA EN LA XILOGRAVURA DE JOSÉ COSTA LEITE

Autores

  • Márcia Ferreira de Carvalho Universidade Federal da Paraíba - UFPB

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2446-7006.2017v22n2.37992

Resumo

Resumo: Este trabalho tem como objetivo analisar, com base na teoria semiótica, a xilogravura “A Farinhada”, de autoria do poeta e xilogravador José Costa Leite, paraibano, nascido em Sapé, em 1927. Hoje reside em Condado-PE, numa região fronteiriça entre os dois Estados, razão pela qual o governo de Pernambuco também o incluiu no Patrimônio imaterial de seu Estado. A fundamentação teórica desse estudo consiste nos postulados de Greimas, Rastier, Pais e Batista. Nessa análise, identificamos os valores dos sujeitos, as relações intersubjetivas dos enunciados, os procedimentos discursivos de tematização e figurativização, além do inserimento dos atores em zonas antrópicas. Por fim, encontramos cinco sujeitos semióticos, a tensão dialética entre artesanal/industrial e um enunciador distante no tempo e no espaço narrado.

PALAVRAS-CHAVE: Xilogravura; Semiótica; Texto Popular.

Resumen. Este trabajo tiene como objetivo analizar, con base en la teoría semiótica, la xilografía "A Farinhada", de autoría del poeta y xilograbador José Costa Leite, paraibano, nacido en Sapé, en 1927. Hoy reside en Condado-PE, en una región fronteriza entre los dos Estados, razón por la cual el gobierno de Pernambuco también lo incluyó en el Patrimonio inmaterial de su Estado. La fundamentación teórica de este estudio consiste en los postulados de Greimas, Rastier, Pais y Batista. En este análisis, identificamos los valores de los sujetos, las relaciones intersubjetivas de los enunciados, los procedimientos discursivos de tematización y figurativización, además del inserción de los actores en zonas antrópicas. Por último, encontramos cinco sujetos semióticos, la tensión dialéctica entre artesanal / industrial y un enunciador distante en el tiempo y en el espacio narrado.

PALABRAS CLAVE: Xilografía; semiótica; Texto Popular.

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Publicado

2018-05-09