UMA LEITURA SEMIÓTICA DA LÍNGUA DE SINAIS

Autores

  • João Batista Alves de Oliveira Filho Universidade Federal do Cariri- UFCA
  • Edneia de Oliveira Alves Universidade Federal da Paraíba - UFPB

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2446-7006.2019v24n1.49039

Palavras-chave:

Semiótica, Língua Brasileira de Sinais, Comunidade Surda

Resumo

A língua de sinais surge da visualidade do povo surdo. Essa língua tem como a base a experiência visual que desenvolve e cria um lugar para o sujeito na cultura surda, dentro da comunidade surda reunida pela aquisição da Libras (Língua Brasileira de Sinais). É uma língua que, embora muitos ainda acreditem ou defendam que seja ágrafa, possui modalidade sinalizada e escrita. A necessidade da escrita de sinais na comunidade surda é um elemento do desenvolvimento humano importante e demonstra uma evolução da Língua e da cultura linguística desse povo. Segundo Nobre (2011), o Brasil passou por uma significativa evolução no que tange à concepção sobre o sujeito surdo e sua língua. Como dispositivo legal, que garante a veracidade dessa afirmação, há a Lei de Libras nº 10.436/02 (BRASIL, 2002) regulamentada pelo Decreto nº 5.626/05 (BRASIL, 2005). Esta declara a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como língua oficial das comunidades surdas do Brasil.

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Publicado

2019-11-12