DECISÕES TRADUTÓRIAS PARA INTERAÇÃO COM O LEITOR BRASILEIRO NO UNIVERSO SEMIOLÓGICO DE LITERATURA DE FICÇÃO JUVENIL
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2446-7006.47v28nDossiê.65237Resumo
Quando abordamos um estudo sobre tradução interlingual, deparamo-nos, decerto, com interculturalidade, com uma expressão linguístico-cultural inerente à comunidade da língua de partida (doravante LP) e o produto tradutológico da língua de chegada (LC) que busca exprimir tal cultura na língua de outra comunidade linguística. Podemos dizer que é o resultado de um processo de intermacrossemiótica, “processo entre semióticas-objeto pertencentes a culturas diferentes” (Pais, 2001). Quando o texto da LP é fruto de expressão cultural no campo da literatura infanto-juvenil encontramos tradições narrativas que se cruzam culturalmente no fazer imaginativo de criação de universos paralelos, realidades inventadas, magias, tradições às quais, muitas vezes, os jovens já estão habituados. No âmbito do processo tradutório (italiano-português) do livro As terras mágicas de Mindendhil (Mazzoli, 2013; trad. Zucchi, 2016), este trabalho aborda as decisões tradutórias de determinadas palavras e expressões que dão vida a tal mundo mágico e trata das soluções encontradas para conceber esse mundo representado na língua portuguesa para jovens brasileiros. O trabalho fundamenta-se nos Estudos da Tradução, em Aubert (1994), Morini (2007), Venuti (2018) e Berman (2002), e nas Ciências do Léxico, com Dick (1990; 2008), Amaral; Seide (2020) para a Onomástica; Tagnin (1989, 2013), Zucchi (2014, 2021) para Convencionalidade e Fraseologia. Através do conhecimento das especificidades do Léxico, a tradutora tem acesso à possibilidade de (re)construção semiótica de um universo concebido discursivamente pensando numa interação com seu leitor alvo.
Palavras-chave: Ciências do Léxico – Onomástica - Tradução – Literatura infantojuvenil
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Referências
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