TROUBLANTES FANTAISIES
LOGIQUES DE SENS ET LOGIQUES SONORES DANS LES FANTAISIES DE LISZT SUR DES THÉMES D’OPÈRAS
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2446-7006.47v28nDossiê.66318Palavras-chave:
Les fantaisies de Liszt, opéras, musique et sens, parcours narratif sonoreResumo
De par leur nature même, les fantaisies de Liszt sur des thèmes d’opéras apparaissent comme un objet idéal pour qui veut explorer les relations entre musique et sens. Lucrezia Borgia de Donizetti, Les Huguenots de Meyerbeer, La Juive d’Halévy ou Norma de Bellini réapparaissent, par la magie du piano lisztien, sous la forme d’un parcours narratif purement sonore. Après avoir évoqué la façon dont Liszt conçoit le rapport à la signification dans ses fantaisies sur des thèmes d’opéras ainsi que dans ce qui sera, après 1848, la musique à programme, la présente contribution s’attachera à montrer combien un certain nombre d’approches sémiotiques des années 1990-2000 trop centrées sur la question de la communication se sont révélées d’assez peu de secours pour qui tentait de dévoiler les mécanismes profonds de cet étrange objet qui prétend doter le son du piano des attributs textuels, visuels, dramaturgiques et orchestraux de l’opéra.
Downloads
Referências
Algirdas Julien Greimas, Du sens en exil. Chroniques lithuaniennes, Limoges, Lambert Lucas, 2017.
Anne Sauvagrargues Deleuze et l’art, Paris, PUF, 2006
Bruno Moysan, « De la forme fantaisie aux macrostructures des oeuvres de Weimar : organiser des topiques dans un schéma quadripartite efficace », dans Marta Graboz (dir.), Les grands topoï du XIXe siècle et la musique de Franz Liszt, Paris, Hermann, 2018, p. 151-168.
Bruno Moysan, « Pursuing the Wondrous “cantando espressivo”. A New Investigation of Liszt’s Sonata in B minor » dans Journal of the American Liszt Society, traduit par Sean Gower précédé d’un avant-propos de Sean Gower, dans Journal of the American Liszt Society ( J. A. L. S.), volumes 70-71, 2019-2020, American Liszt Society, 2021, p. 111-140 Jean-Jacques Nattiez, Fondements pour une sémiologie de la musique, Paris, 10-18, 1975.
Bruno Moysan, Liszt, virtuose subversif, Lyon, Symétrie, 2011.
François Rastier, Faire sens. De la cognition à la culture, Paris, Garnier, 2018.
François Rastier, Sémantique interprétative, Paris, PUF, 1987.
Jean-Jacques Nattiez, Musicologie générale et sémiologie, Paris, Bourgois, 1987.
Marta Grabocz, Morphologie des oeuvres pour piano de Franz Liszt. Influence du programme sur l’évolution des formes instrumentales avec préface de Charles Rosen, Paris, Kimé,1996.
Serge Gut, Liszt, Paris-Lausanne, Fallois-L’Âge d’homme, 1989
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Declaração de Direito Autoral
Os artigos submetidos a revista Acta Semiotica et Lingvistica estão licenciados conforme CC BY. Para mais informações sobre essa forma de licenciamento, consulte: http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
A disponibilização é gratuita na Internet, para que os usuários possam ler, fazer download, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto integral dos documentos, processá-los para indexação, utilizá-los como dados de entrada de programas para softwares, ou usá-los para qualquer outro propósito legal, sem barreira financeira, legal ou técnica.
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão para publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.