ARQUIVO E LITERATURA: perspectivas de acesso e difusão da memória literária no Brasil
Resumen
Para além do ato de custódia, as instituições de cultura e ciência responsáveis pelo recolhimento de arquivos pessoais de escritores brasileiros exercem papel sumo na organização e representação da informação literária. Em geral, o público usuário desses acervos são os acadêmicos do campo das Letras, à medida que os papéis acumulados pelos escritores ao longo de sua trajetória de vida e carreira constituem uma verdadeira fonte primária à investigação artística, histórica e literária. No entanto, ainda deve ser destacada a parcela dos usuários desprovida dessa instrução acadêmica, mas cujo interesse em tais arquivos se justifica por sua admiração e afinidades com o titular. É nesse sentido que esses lugares de memória literária, tais como o Arquivo-Museu de Literatura Brasileira AMLB (RJ), a Academia Brasileira de Letras – ABL (RJ) e o Instituto de Estudos Brasileiros – IEB (SP), assumem a responsabilidade de propiciar o acesso aos acervos e à informação literária. Nesse sentido, é preciso considerar que as bases de dados se apresentam como verdadeiros propagadores na preservação e difusão da memória literária, surgindo, assim, vastas possibilidades de ação cultural e científica em Literatura. Neste recorte, visamos apresentar algumas contribuições das bases de dados dos arquivos literários, os desafios e perspectivas observadas na realidade das mencionadas instituições, em cujas missões inserem-se o discurso da preservação da memória literária.
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Citas
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