Acessibilidade no audiovisual
as práticas comunicativas na cobertura da pandemia
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2763-9398.2021v15n.60199Palavras-chave:
Inclusão, Jornalismo, Direitos sociais, Informação, SurdosResumo
O objetivo deste artigo é expor o tensionamento entre as práticas comunicativas dos telejornais na cobertura da pandemia, as legislações que tratam do tema da acessibilidade no audiovisual e as demandas das pessoas com deficiência auditiva. O acesso à informação, diante de um contexto de crise sanitária, é um bem fundamental que pode ser entendido ainda como um direito à saúde. Contudo, a cobertura jornalística não tem atendido às necessidades das pessoas surdas, que precisam de recursos de tecnologias assistivas. A partir da revisão de literatura e de uma análise da circulação discursiva do tema “Coronavírus” no jornal Primeira Mão, no canal do YouTube da TV INES, foi possível perceber que a acessibilidade no direito à comunicação é uma questão de democracia e de apropriação de conhecimento e poder; e que os jornais televisivos ainda não se preocupam com a transmissão da mensagem de forma efetiva para toda a população.
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