POR UMA ESTÉTICA NA TRADUÇÃO AUTOMÁTICA: UM ESTUDO BASEADO EM CORPORA ELETRÔNICOS

Autores

  • Cleydstone Chaves dos Santos

Palavras-chave:

Tradução humana, Tradução literária, Tradução automática, Lógica algoritmica

Resumo

Este artigo compara uma tradução humana do poema “This is just to say”, de Williams Carlos Williams, traduzido por Arrojo (2007), levando em conta parâmetros utilizados pelo tradutor humano: (1) análise da tradução do poema a partir da modificação de sua estrutura para um bilhete; (2) análise do poema considerando sua estrutura original (ARROJO, 2007) com a tradução automática (TA) do mesmo a partir do uso de corpora eletrônicos online, o Google Tradutor. O estudo fundamenta-se nas concepções de tradução de poesia (DI, 2003; GUERINI & COSTA, 2004); corpora (BAKER, 2003; MAEVEOLAHAN, 2004; FERNANDES, 2006), equivalência (BAKER, 1992; 2011;), tradução automática (HUTCHINS, 1988; WEININ GER, 2004; FERNANDES & BARTHOLOMEI, 2004; WILKS, 2009; GOUTTE, 2009 et al; KOEHN, 2010) bem como considerações oriundas dos estudos sobre inteligência artificial (RUSSEL & NORVIG, 2004). A comparação, entre a tradução humana e automática do poema, foi realizada considerando as traduções alternativas concedidas pelo Google Tradutor chamadas neste estudo de T1, T2, T3. e etc, compondo nosso corpus final. Nelas foram observados alguns tipos de equivalência característicos da tarefa do tradutor automático no âmbito de sua lógica algorítmica. Os resultados indicam a necessidade de uma lógica matemática como característica de uma possível estética na tradução automática, de modo que se possa compreender a possibilidade da tradução automática de um poema.

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Seção

Tradução e análise textual