DO GOOGLE TRANSLATE AO BING TRANSLATOR: UMA QUESTÃO DE LINGUAGEM CONTROLADA

Autores

  • Cleydstone Chaves dos Santos

Palavras-chave:

tradução automática, linguagem controlada, gênero textual

Resumo

Indícios científicos revelam um crescente interesse por ferramentas de tradução automática disponíveis na Web para tradução de gêneros textuais diversos no contexto das sociedades digitais (SILVA 2010; SANTOS, 2014) seja por parte de internautas usuários dessas ferramentas, ou ainda de tradutores profissionais. Neste interesse, todavia, tem-se desconsiderado duas questões cruciais que podem comprometer diretamente a qualidade do texto traduzido automaticamente, a saber: a) o escopo e natureza dos sistemas de tradução automática utilizados; b) a caracterização microestrutural de cada gênero textual em particular. Em vista disso, resultados insatisfatórios frutos de tradução automática têm gerado queixas de muitos usuários sobre a eficácia dos textos traduzidos por esses sistemas, além do tempo gasto com a pós-edição de aspectos microestruturais. Na tentativa de cotornar essa problemática, este estudo investiga até que ponto o emprego de uma linguagem controlada como pré-edição do texto fonte, conforme acredita Weininger (2004), pode servir como tratamento prévio a fim de minimizar a necessidade de pós-edição do texto traduzido. Esta comunicação, por sua vez, analisa e discute o uso de uma linguagem controlada na TA de um abstract através do Google Translate e do Bing Translator. Os resultados revelam que embora o controle sobre as microestruturas passíveis de erros, aplicados aos dois sistemas de tradução automática, assegure uma minimização da necessidade de pós-edição, a perda da expressividade e nuança do texto traduzido ainda são desvantagens resultantes de uma pré-edição dessa natureza.

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Publicado

2014-10-13