“GO AHEAD. TRY IT.”: O AMANTE DE LADY CHATTERLEY E PLEASANTVILLE EM RELAÇÕES PALIMPSESTUOSAS

Autores

  • Joselayne Ferreira Batista UFPB

Palavras-chave:

relações palimpsestuosas, literatura, cinema

Resumo

Também conhecida como reinterpretação, a adaptação trata do diálogo entre manifestações artísticas, ressignificando signos de uma linguagem para outra. Dada sua natureza palimpsestuosa, a adaptação traz em si marcas de um outro texto, e, por isso é possível reconhecer a intertextualidade em diversas esferas das relações entre as artes. O amantes de lady Chatterley (1929), romance de D. H. Lawrence, narra história de Constance Chatterley, que encontra companhia nos braços de outro homem após seu marido sofrer paralisia da cintura para baixo. Pleasantville (1998), filme de Gary Ross, traz em sua narrativa dois irmãos que acidentalmente vão para dentro de um seriado de TV em preto e branco dos anos 50. As marcas dessa relação palimpsestuosa se apresentam através de presença física do livro de Lawrence no filme como também nas transformações na vida das personagens no que diz respeito a descoberta do sexo. Desse modo, este trabalho tem por objetivo analisar e discutir como Pleasantville se configura enquanto ressignifição/transcodificação do romance do autor inglês em um novo meio semiótico, utilizando-se da linguagem cinematográfica. O arcabouço teórico deste estudo compreende críticos e estudiosos da linguagem cinematográfica e teoria da adaptação, como Brito (1995), Martin (2003), Hutcheon (2006) e Stam (2006).

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Publicado

2014-10-14