TÉCNICAS DE TRADUÇÃO EM “A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS”: A TRADUÇÃO COMO RETEXTUALIZAÇÃO
Palavras-chave:
tradução textual, técnicas de tradução, análiseResumo
Para Vermeeer (1978), a atividade de tradução diz respeito à transmissão de uma mensagem. Segundo a Teoria Funcionalista da Tradução (NORD, 1997), para que essa mensagem seja transmitida, é necessário que se observe o objetivo da tradução, bem como o público alvo que terá acesso ao texto traduzido. Corroborando o exposto, este trabalho tem como objetivo investigar quais técnicas de tradução propostas por Vinay e Darbelnet (1958) e Molina e Albir (2002) são utilizadas em um capítulo da obra “A menina que roubava livros” (MARKUS ZUSAK, 2005) – considerando uma tradução de Vera Ribeiro (2007). Para alcançar os objetivos almejados, recorreremos à pesquisa descritiva, de cunho quanti-qualitativo, visto que os dados serão descritos, contabilizados e analisados holisticamente, a partir da teoria da análise de tradução textual. Para tanto, serão consideradas as assertivas de Jakobson (1959/2000), Vermeer (1978), Oustinoff (2011), acerca do conceito de tradução; Vinay e Darbelnet (1958), Molina e Albir (2002), acerca das técnicas de tradução; dentre outros. Como resultados finais prévios, concluímos que a tradução apresenta-se como uma atividade fluída, que requer não apenas o conhecimento linguístico, visto envolver também aspectos relevantes, tais como questões culturais, temporais, estilo próprio do tradutor, dentre outros, os quais influenciam na atividade de tradução. Essa conclusão aponta para a inviabilidade de tradução literal, por ter a mensagem ao público como objetivo primordial.Downloads
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