TRADUÇÕES REVOLUCIONÁRIAS BRASILEIRAS: REVOLUÇÃO CIENTÍFICAS, A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO DE LEONARDO BOFF E O HANS STADEN DE MONTEIRO LOBATO
Resumo
No seu ensaio seminal "The Position of Translated Literature within the Literary Polysystem” (1990), Itamar Even-Zohar escreve que a posição normal da tradução dentro do polissistema literário é conservadora, mantendo estilos, gêneros e conceitos já aceitos na aquela literatura. Porém, há ocasiões quando a literatura traduzida pode introduzir novas formas e ideias. Um exemplo bastante conhecido é a influência que a literatura latino-americana teve na literatura de língua inglesa nas últimas décadas do século XX quando escritores como Salman Rushdie e Angela Carter foram influenciados pelas traduções que leram de García Márquez, Borges, Cortázar, Vargas Llosa e outros. Esta mesa redonda reúne três apresentações que discutem três maneiras nas quais traduções brasileiras ou de obras brasileiras foram contra o status quo, introduzindo ideias novas, no caso do trabalho de Dennys Silva-Reis, sobre a tradução de obras técnico-científicos no Brasil do século XVI ao século XIX, a divulgação da obra do teólogo da la libertação, Leonard Boff, fora do Brasil, no caso da apresentação de M. Alice Antunes, e a crítica e a desconstrução da história eurocêntrica da América Latina, no caso do paper sobre a adaptação de Hans Staden de John Milton.Downloads
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Publicado
2017-09-27
Edição
Seção
Mesas Redondas