Emiliy Dickinson por José Lira e Augusto de Campos: traduções
Palavras-chave:
Emily Dickinson, projeto tradutório, tradução, Augusto de Campos, José LiraResumo
O presente trabalho propõe cotejar duas traduções dos poemas We play at Paste e A sepal, petal, and a thorn, de Emily Dickinson (1830-1886), feitas pelos tradutores e poetas Augusto de Campos (2008) e José Lira (2009 e 2012), apontando como os projetos tradutórios conformam suas versões para esses poemas. Para tanto, analisaremos os recursos textuais e discursivos como a métrica, as imagens, bem como as variantes de omissões e acréscimos escolhidos pelos tradutores. O corpus foi transcrito a partir das obras Alguns Poemas e A branca voz da solidão, de José Lira, e O Anticrítico (1986) e Emily Dickinson Não sou Ninguém (2008), de Augusto de Campos. Para nos orientar como suporte em nossa fundamentação teórica recorremos as contribuições de Ezra Pound através do seu ABC da Literatura (2006) onde para Pound, a tradução tinha um papel formativo no percurso de um jovem poeta: com a tradição, o poeta aprenderia seu ofício, seu labor; com a tradição de outro, revificaria sua cultura, e que ainda nesses caminhos formativos é preciso saber pontuar suas aventuras apontando as atribuições da crítica da tradução.Downloads
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