Análise de paratextos editoriais em obras brasileiras traduzidas para o inglês (2000-2017)
Palavras-chave:
Paratextos editoriais. Literatura brasileira. TraduçãoResumo
Este trabalho apresenta resultados da análise de paratextos editoriais de traduções de obras brasileiras para a língua inglesa realizadas durante o período de 2000 a 2017, com o intuito de verificar como a literatura brasileira está sendo introduzida na cultura de chegada e apresentada ao seu público. Do ponto de vista teórico-metodológico, o estudo apoiou-se no conceito de paratexto formulado pelo teórico francês Gérard Genette (2001) e nas inflexões que lhe foram dadas por Torres (2011), Alves (2010) e Carneiro (2014), que, entre outros estudiosos, aplicaram a noção ao estudo de obras traduzidas. Genette (2001) considera o paratexto como “aquilo por meio de que um texto se torna livro e se propõe como tal a seus leitores, e de maneira mais geral ao público”. Para Alves (2010), os itens que compõem os paratextos de uma obra são levados em consideração de forma positiva ou negativa, gerando expectativa (ou não) no consumidor do livro. Nesta pesquisa, foram selecionadas treze obras traduzidas para o inglês. A seleção foi feita conforme disponibilidade do livro traduzido em formato digital. A análise debruçou-se sobre os paratextos capa, folha de rosto e ficha catalográfica, buscando averiguar, nesse sentido, o impacto das traduções recentes sobre a imagem literária (e, portanto, cultural) do Brasil no exterior. Observou-se que, das treze traduções analisadas, quatro apresentam-se como assumidas desde a capa. Dentre as capas analisadas, três fazem referência direta a um cenário brasileiro, representado por imagens do Rio de Janeiro.Downloads
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Publicado
2018-03-01
Edição
Seção
Tradução, Transferência Cultural e Circulação