A paixão segundo G. H., de Clarice Lispector e O estrangeiro, de Albert Camus: a percepção do absurdo entre os "muros" lúcidos da razão contraposto ao itinerário da paixão
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2237-0900.2018v14n1.42189Palavras-chave:
Estudos Literários, Filosofia, Existencialismo, Absurdo,Resumo
Neste texto aproximarei duas forças que constituem a alma e a consciência humana: a paixão (pathos) e a razão (logos). O Locus de minha investigação percorrerá as narrativas literárias: A Paixão Segundo G.H, de Clarice Lispector e O Estrangeiro, de Albert Camus, suscitando nuances discursivas, contrapostas às ambas narrativas; isto é, os excessos metafóricos e a depuração discursiva. No primeiro ato será de irremediável importância, entendermos que toda estética está aliciada a uma ética; uma razão que manipula estratégias técnico-formais na exposição de um pensamento abstrato. No segundo ato, aprofundarei a pulsão vital que conduz toda inspiração criativa: a paixão, uma vez que, segundo Aristóteles, toda pulsão está à serviço da razão. Neste paradoxo, seja pelo frêmito das emoções ou pela ética imposta pela razão, o Absurdo existencial se revela nos atos e nos hábitos das personagens, mostrando-as o grande dilema moral entre o homem e a irracionalidade do mundo.Downloads
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Publicado
2018-12-20
Como Citar
CABRAL, D. K. C. A paixão segundo G. H., de Clarice Lispector e O estrangeiro, de Albert Camus: a percepção do absurdo entre os "muros" lúcidos da razão contraposto ao itinerário da paixão. DLCV, João Pessoa, PB, v. 14, n. 1, p. 34–57, 2018. DOI: 10.22478/ufpb.2237-0900.2018v14n1.42189. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/dclv/article/view/42189. Acesso em: 23 dez. 2024.
Edição
Seção
DOSSIÊ: Clarice Lispector (1920-1977)
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