Noite na taverna e o sublime no Romantismo
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2237-0900.2021v17.63695Resumen
Noite na Taverna (1855) aborda, no conjunto das curtas narrativas relacionadas, temas macabros e soturnos sob a meia-luz em uma reunião entre amigos regada a vinho. Sobre essa obra, detivemos nosso olhar na narrativa de Bertram e seus conflitos amorosos, norteando-nos por Georg Simmel (2001), Erich Fromm (1971) e André Capelão (2019) a respeito do amor, propondo paralelos com autores referenciados nas obras de Azevedo, a saber: John Milton e seu cenário sublime de Céu e Inferno; Dante Alighieri e os luxuriosos presentes no segundo ciclo do Inferno. Objetivou-se a leitura e análise da narrativa com base nas concepções de Edmund Burke (2014) sobre o belo e principalmente o sublime, mediante as outras observações teóricas mencionadas, bem como as leituras comparativas. Observou-se que o sublime presente na obra de Azevedo tanto é propiciado pelas sensações de vastidão da natureza quanto pelo deleite em contato com o horrível.
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