Memória e os mecanismos de vigilância em As Bruxas de Salém de Arthur Miller
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2237-0900.2017v13n2.26382Palavras-chave:
As Bruxas de Salém de Arthur Miller, Mecanismos de Vigilância, Memória, Perseguição.Resumo
Arthur Miller escreveu As Bruxas de Salém (1953), peça sobre uma caça às bruxas no século XVII, como metáfora da caça aos comunistas no Macarthismo, um período de perseguição nos Estados Unidos. Em ambos os momentos, a peça-chave da perseguição era a “delação”: instar um suspeito a acusar outros. Em 1956, Miller, interrogado por simpatias comunistas, negou-se a delatar, reforçando a peça como denuncia de repressão. Os objetivos deste artigo são conectar a peça ao Macarthismo, aplicando, baseado em Pêcheux, regularização, memória social, memória discursiva, silenciamentos, (não)-ditos, implícitos, (não)-inscrição na memória e baseado em Foucault, mecanismos de vigilância. Conclui-se que a peça, referindo-se ao século XVII e ao Macarthismo, oferta-se como documento que pode ser recuperado pela memória coletiva como exemplo dos mecanismos de vigilância e dos conceitos baseados em Pêcheux, permitindo que a peça possa ser retomada e citada em outros casos de perseguição.Downloads
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Publicado
2017-12-31
Como Citar
POPPELAARS, A.; LUNA, S. Memória e os mecanismos de vigilância em As Bruxas de Salém de Arthur Miller. DLCV, João Pessoa, PB, v. 13, n. 2, p. 16–47, 2017. DOI: 10.22478/ufpb.2237-0900.2017v13n2.26382. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/dclv/article/view/26382. Acesso em: 23 dez. 2024.
Edição
Seção
Artigos
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