Modernidade, utopia e eugenia em O Presidente Negro, de Monteiro Lobato
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2237-0900.2017v13n1.33168Palavras-chave:
modernidade, utopia, eugenia, LobatoResumo
O presente artigo tem como objetivo discutir as diferentes figurações utópicas apreensíveis no único romance do autor brasileiro Monteiro Lobato, intitulado O presidente negro e publicado em 1926. Após uma breve exposição da associação do autor com alguns dos debates socioculturais que marcaram o início do século XX, analisaremos as formas pelas quais o romance evidencia as idealizações e as intolerâncias que permearam esse período, o que demonstra o caráter complexo e, muitas vezes, contraditório não apenas da modernidade, mas também do utopismo como posicionamento crítico diante da realidade. Com isso, pretendemos afirmar a importância da obra que, mesmo tendo completado recentemente noventa anos de sua publicação, ainda problematiza de maneira relevante os tênues limites entre os idílios e os pesadelos sociais.Downloads
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Publicado
2017-06-22
Como Citar
PAVLOSKI, E. Modernidade, utopia e eugenia em O Presidente Negro, de Monteiro Lobato. DLCV, João Pessoa, PB, v. 13, n. 1, p. 83–104, 2017. DOI: 10.22478/ufpb.2237-0900.2017v13n1.33168. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/dclv/article/view/33168. Acesso em: 23 dez. 2024.
Edição
Seção
Artigos
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