Germinação de sementes e formação de plântulas de Lagenaria siceraria (Molina) Standl em diferentes temperaturas e substratos
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1981-1268.2018v12n2.27999Abstract
O objetivo deste trabalho foi determinar as melhores condições de temperatura e substrato na germinação e no crescimento inicial de mudas de Lagenaria siceraria. O experimento foi conduzido, combinando seis temperaturas (quatro constantes: 20, 25, 30 e 35 °C e, duas alternadas: 20-30 e 25-35 °C) com três substratos (sobre e entre papel e, sobre vermiculita) em câmara de germinação. O experimento foi conduzido em delineamento experimental inteiramente casualizado, onde as sementes foram divididas em quatro repetições, avaliando-se a germinação e vigor das sementes e o crescimento e peso seco das plântulas. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, e, quando significativos, as médias comparadas pelo teste de Tukey (5%). Os resultados obtidos evidenciaram maior percentagem de germinação em todas as temperaturas testadas para o substrato sobre vermiculita e para as temperaturas de 20, 20-30 e 25-35 °C em substrato sobre papel; e, temperaturas de 25, 30, 35 e 20-30 °C, entre papel. Em relação ao vigor, o substrato sobre vermiculita nas temperaturas de 25 e 30 °C e entre papel nas de 20-30 e 25-35 °C se destacaram. Para a formação de plântulas verificou-se que o melhor desenvolvimento foi em vermiculita, temperatura de 30 °C.
Downloads
References
Almeida AS, Pinto JF, Deuner C e Villela FA. 2010. Avaliação do potencial fisiológico de sementes de melancia. Revista da Faculdade de Zootecnia, Veterinária e Agronomia, 17: 68-77.
Almeida DPF. 2002. Cucurbitáceas hortícolas. Porto: Universidade do Porto. 2 p.
Alvez CZ, Candido ACS, Oliveira NC e Lourenço FMS. 2014. Teste de germinação em sementes de Cucumis metuliferus E. Mey. Ciência Rural, 44:228-234.
Angelotti F e Costa ND. 2010. Sistema de produção de melão. Petrolina: Embrapa Semiárido (Sistemas de Produção, n. 5).
Azevedo CF, Bruno RLA, Gonçalves EP e Quirino ZGM. 2010. Germinação de sementes de cabaça em diferentes substratos e temperaturas. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, 5: 354-357.
Brasil. 2009. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para análise de sementes. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. Brasília: Mapa/ACS. 395 p.
Carvalho NM e Nakagawa J. 2012. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 5ed. Jaboticabal: FUNEP. 590 p.
Costa CA, Ramos SJ, Sampaio RA, Guilherme DO e Fernandes LS. 2007. Fibra de coco e resíduo de algodão para substrato de mudas de tomateiro. Horticultura Brasileira, 25: 387-391.
Costa ND e Leite WM. 2007. Manejo e conservação do solo e da água: potencial agrícola do solo para o cultivo da melancia. Barreiras: Embrapa Semiárido. 15 p.
Freitas GA, Silva RR, Barros HB, Vaz-de-Melo A e Abrahão WAP. 2013. Produção de mudas de alface em função de diferentes combinações de substratos Revista Ciência Agronômica, 44: 159-166.
Guedes RS e Alves EU. 2011. Substratos e temperaturas para o teste de germinação de sementes de Chorisia glaziovii (O. Kuntze). Cerne, 17: 525-531.
Kämpf AN. 2005. Produção comercial de plantas ornamentais. 2ed. Guaíba: Agrolivros. 254 p.
Kinupp VF e Lorenzi H. 2014. Plantas alimentícias não convencionais, aspectos nutricionais e receitas ilustradas. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda. 768 p.
Lopes JC e Pereira MD. 2005. Germinação de sementes de cubiu em diferentes substratos e temperaturas. Revista Brasileira de Sementes, 27: 146-50.
Martin TN, Lima LB, Rodrigues A, Girardi E, Fabri EGF e Minami K. 2006. Utilização de vermiculita, casca de pínus e carvão na produção de mudas de pepino e de pimentão. Acta Scientiarum. Agronomy, 28: 107-113.
Melo AMT, Ferreira MAJF e Negrini ACA. 2006. Levantamento da quantidade de acessos e avaliação das condições de conservação ex situ de Cucurbita spp. em instituições de pesquisa e ensino do Estado de São Paulo. In: MMA. Ministério do Meio Ambiente. Diagnóstico participativo sobre a distribuição geográfica, condições de conservação e diversidade genética de Cucurbita spp. Brasília: Probio. 39 p.
Moreira FJC, Innecco R, Silva MAP e Medeiros Filho S. 2007. Tratamentos pré-germinativos em sementes de Luffa cylindrica Roemer. Revista Ciência Agronômica, 38: 233-238.
Nascimento WM. 2005. Produção de sementes de hortaliças para a agricultura familiar. 1ed. Circular Técnica, n. 35. Brasília: Embrapa Hortaliças. 16 p.
Ohse S, Bráulio BLR, Lisik D e Otto RF. 2012. Germinação e vigor de sementes de melancia tratadas com zinco. Revista Brasileira de Sementes, 34: 282 – 292.
Pedó T, Aisenberg GR, Aumonde TZ e Villela FA. 2014. Desempenho fisiológico de sementes e plântulas de genótipos de Cucurbitaceae e Solanaceae em ambiente salino. Tecnologia & Ciência Agropecuária, 8: 1-7.
Robinson RW and Decker-Walters DS. 1997. Cucurbits (Crop Production Science in Horticulture n. 6). New York: Cab International. 226 p.
Silva GBP, Barros GL, Silva ARF e Medeiros PVQ. 2013. Emergência e desenvolvimento inicial de melão amarelo (Cucumis melo L.) usando diferentes substratos. Revista Agrarian, 6: 358-362.
Teppner H. 2004. Notes on Lagenaria and Cucurbita (Cucurbitaceae) – review and new contributions. Phyton, 44: 245-308.
Tresena NL, Mata MERC, Duarte MEM, Morais AM e Dias VS. 2009. Qualidade fisiológica da semente de ipê rosa (Tabebuia hepptahylla (Vellozo) Toledo) submetidas à crioconservação. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, 11: 87-92.