Modo capitalista de ser e natureza: limites, contradições e transcendências ecossistêmicas
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1981-1268.2018v12n2.35753Abstract
O avanço das forças produtivas, proporcionado pelo desenvolvimento científico-técnico, faz emergir importantes incompatibilidades entre o processo de produção capitalista e a finitude dos recursos naturais do Planeta. O paradigma do crescimento econômico exponencial potencializa problemas sociais e ambientais locais à escala global. Com este artigo, buscamos nos apropriar de uma dialética conceitual para dar conta dos complexos elementos que perfazem o objeto investigado, qual seja, as inter-relações entre economia, sociedade e Natureza. A conclusão geral é que a humanidade caminha a passos largos para uma irreversível crise civilizacional e para a ruptura metabólica estrutural. A depleção da matéria disponível no Planeta compromete a continuidade da civilização inerente ao sistema do capital. Construímos por negação aportes para uma sociedade de transição para além do capital. Frente a proposta hegemônica de crescimento econômico ilimitado, apregoada pela escola econômica neoclássica, ensaiamos um debate que envolve os significados de “desenvolvimento sustentável” e a ideia do “decrescimento econômico” na forma como sugerida pelo economista e filósofo francês Serge Latouche.
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