Cosmovisiones y agroecología: reciprocidad, mercado y territorialidad en el noreste brasileño y sureste mexicano
Palavras-chave:
Cosmovisiones, Agroecología, Café orgánico, Comercio justo, Chiapas, Paraíba, Territorios rurales, Identidades.Resumo
Este ensayo presenta una reflexión y un conjunto de indagaciones sobre posibilidades de la agroecología en mejorar las condiciones de vida de familias que viven en territorios rurales en noreste brasileño y sureste mexicano. Son apreciadas dos experiencias con principios de la agroecología: la producción orgánica de café de indígenas y mestizos del estado de Chiapas y la producción orgánica de algodón colorido del estado da Paraíba. En la introducción presentamos el escenario donde es configurada la agenda agroecológica en el mundo, en especial, América Latina y Caribe, a continuación um breve recorrido en la historia agraria de Paraíba y Chiapas. En la siguiente sesión presentamos una breve descripción de las experiencias de la producción orgánica del algodón y café y las cuestiones relacionadas a los territorios como la soberanía alimentaria y la autonomía. Al final son lanzadas los planteamientos que las referidas experiencias suscitan: ¿Cómo se articulan las cosmovisiones y el conocimiento nativo en la producción orgánica y otros conocimientos técnicos? ¿Cómo activar sus identidades construidas a partir de sus respectivas cosmovisiones y la lucha por el territorio en el proceso de producción del algodón y el café orgánico? ¿Estaría la producción orgánica dándole un nuevo sentido (SAHLINS, 1999, 2004) a las identidades y cambiando las condiciones de vida de las familias de colonos que viven en las comunidades rurales? ¿Cómo se articulan cosmovisiones y mercado? ¿Conocimientos tradicionales y el mercado? ¿Cómo combinar tradición y mercado?Downloads
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