A Biopolítica nos Arquivos: vigilância e risco
Surveillance and risk
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1809-4783.2020v30n3.54032Resumo
Este artigo é resultado de pesquisa teórica sobre os efeitos biopolíticos nos arquivos. Apresenta as dimensões do poder e da disciplina na formação de documentos e arquivos, bem como relaciona as ações e os efeitos de vigilância a partir da noção de risco. No estudo, o arquivo é apresentado como elemento que possui em si mesmo a potência de governo ou um devir governo, capaz de atuar no campo auxiliar dos mecanismos reguladores do Estado. Nesse sentido, o estudo objetiva identificar e descrever o vínculo biopolítico do arquivo na modernidade. Para tanto, emprega uma metodologia de caráter qualitativo, com delineamento bibliográfico de uso de fontes secundárias, que articulam elementos teóricos, conceituais e analíticos que substanciam o empreendimento procedimental da investigação em nível descritivo. Aponta como considerações, que o efeito biopolítico no arquivo atua no exercício de dispositivos de poder político na execução do governo, buscando maximizar seus efeitos através do reconhecimento de tudo aquilo que é possível registrar, classificar, representar, conservar e disseminar.
Palavras-chave: Arquivo. Biopolítica. Vigilância. Risco. Informação
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