O PROCESSAMENTO DA MORFOLOGIA FLEXIONAL NA L2: EFEITOS DE FREQUÊNCIA, PROFICIÊNCIA, CONTROLE INIBITÓRIO E MEMÓRIA DE TRABALHO

Autores

  • Mailce Borges Mota Universidade Federal de Santa Catarina
  • Laura Mesquita Baltazar Universidade Federal de Santa Catarina

Resumo

A literatura teórica e empírica sobre o processamento da morfologia verbal da língua inglesa apresenta diferentes propostas para o processamento e representação de verbos regulares e irregulares flexionados no pretérito perfeito. Modelos duais propõem mecanismos mentais distintos para a representação e processamento da morfologia flexional. Nestes modelos, verbos regulares são decompostos e processados por um sistema computacional baseado em regras, enquanto verbos irregulares são armazenados na memória associativa e recuperados como formas plenas, não decompostas. Em contraste, modelos unitários propõem que ambos os tipos de verbos, armazenados na memória associativa, são processados por um único mecanismo sem a implementação de regras. Neste estudo investigamos o processamento de verbos em inglês, conjugados no pretérito perfeito, por falantes não nativos em dois níveis de proficiência. Os resultados demonstraram que o processamento do pretérito perfeito de verbos regulares e irregulares em inglês como L2 é afetado pela proficiência que, por sua vez, interage com o tipo e a frequência do verbo. Fatores como controle inibitório e memória de trabalho não contribuem de maneira significativa para o processamento destas formas.

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Publicado

2016-02-04

Como Citar

Mota, M. B., & Baltazar, L. M. (2016). O PROCESSAMENTO DA MORFOLOGIA FLEXIONAL NA L2: EFEITOS DE FREQUÊNCIA, PROFICIÊNCIA, CONTROLE INIBITÓRIO E MEMÓRIA DE TRABALHO. PROLÍNGUA, 10(1). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/prolingua/article/view/27593

Edição

Seção

Artigos