Aporias de uma dupla crise: história e memória diante de novos enquadramentos teóricos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6725.2018v39n39.40930

Palavras-chave:

História e Memória, aspectos teóricos, América Latina, Regimes militares, Brasil, ditadura militar, Argentina

Resumo

Este artigo analisa os impactos teóricos e historiográficos a partir da relação estabelecida entre história e memória como categorias de conhecimento sobre o passado. Partimos do princípio de que as experiências extremas pós-Segunda Guerra Mundial obrigaram a um desenquadramento destas duas categorias, tal como haviam sido formatadas no século XIX, instaurando uma crise em ambas e demandando por uma nova equação na interpretação do passado, sobretudo o chamado “passado recente”. Esta crise, de efeitos epistemológicos, teóricos e historiográficos tem um impacto direto no debate sobre a memória e a história das ditaduras do Cone Sul, ao impor novos regimes de memória e de história. Nestes, o debate sobre “Resistência” e “Holocausto”, advindos da experiência da Segunda Guerra Mundial e da luta contra o nazifascismo, ocupam um lugar central na memorização e na análise dos processos históricos recentes.

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Biografia do Autor

Marcos Napolitano, Universidade de São Paulo

Doutor em História Social pela USP, pesquisador do CNPq (Bolsa-Produtividade) e professor titular do Departamento de História da USP.

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Publicado

2018-12-17

Como Citar

NAPOLITANO, M. Aporias de uma dupla crise: história e memória diante de novos enquadramentos teóricos. Saeculum, [S. l.], n. 39 (jul./dez.), p. 205–218, 2018. DOI: 10.22478/ufpb.2317-6725.2018v39n39.40930. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/srh/article/view/40930. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: As ditaduras militares no Brasil e no Cone Sul: História, Historiografia e Memória