A HERMENÊUTICA DA CONVERSÃO OBRIGATÓRIA E SEUS IMPACTOS IDENTITÁRIOS
Palabras clave:
Espanha, Cristãos Novos, Idade Média.Resumen
A História Social dos conversos, na Espanha, foi exaustivamente estudada pelos principais historiadores hispanistas em função do estabelecimento do Tribunal do Santo Ofício da Inquisição. É certo pensar que os massacres, de 1391, na Espanha, e a conversão forçada dos judeus ao catolicismo, em Portugal (1497), foram responsáveis pela criação de uma verdadeira “cultura do segredo” entre as vítimas das perseguições que, batizadas à força, passaram a ser chamadas pelo governo e pela população de “cristãos-novos”. Entretanto, é curioso constatar que grande parte dos historiadores pouco se refere à trágica existência desses grupos em épocas anteriores aos séculos XIV e XVI. Se a construção do converso – como ser socialmente efêmero, paradoxal, indefinido e deslocado – é um fenômeno sabidamente medieval, porém são escassas e lacunares as análises sobre as implicâncias das conversões judaicas no Reino Visigodo do século VII d.C., onde efetivamente surgiu, pela primeira vez na História do Mediterrâneo, o problema marrano.Descargas
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Publicado
2014-06-30
Cómo citar
SANCOVSKY, R. R. A HERMENÊUTICA DA CONVERSÃO OBRIGATÓRIA E SEUS IMPACTOS IDENTITÁRIOS. Saeculum, [S. l.], n. 30, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/srh/article/view/22250. Acesso em: 22 dic. 2024.
Número
Sección
Dossiê: História e História das Religiões