AS ACADEMIAS LITERÁRIAS E A POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO AUTÔNOMO EM TERRITÓRIO COLONIAL (BAHIA, SÉCULO XVIII)

Autores/as

  • Eduardo Borges

Palabras clave:

Antigo Regime, elites, Bahia colonial.

Resumen

A configuração, em território colonial, de representações institucionais e simbólicas típicas do Antigo Regime português, teve presença marcante na Bahia do século XVIII. Nesse século, se consolidou na Bahia, uma elite econômica que também foi política e letrada. Bem situadas financeiramente, as elites baianas buscaram ascender socialmente pelas vias dos serviços e das mercês que tão bem caracterizou o ethos nobiliárquico português do Antigo Regime. Esse artigo discute a fundação, no setecentos, de duas Academias literárias cuja função, na prática, revelaria o interesse de eruditos baianos em estabelecer uma existência ativa, do ponto de vista intelectual, no interior do Império português. Os eruditos baianos que se reuniram em torno das Academias dos Esquecidos e Renascidos vislumbraram a possibilidade de produzir uma história da América portuguesa capitaneado por um olhar autônomo sobre seu passado e com força suficiente para enquadrá-la na História da Cristandade Universal.

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Publicado

2016-08-03

Cómo citar

BORGES, E. AS ACADEMIAS LITERÁRIAS E A POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO AUTÔNOMO EM TERRITÓRIO COLONIAL (BAHIA, SÉCULO XVIII). Saeculum, [S. l.], n. 34, p. 105–121, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/srh/article/view/26325. Acesso em: 22 dic. 2024.

Número

Sección

Dossiê