O consumo como princípio de realidade: a hegemonia do animal laborans na sociedade atual a partir de uma perspectiva arendtiana

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6725.2019v0n40.43888

Palabras clave:

Ação, Hannah Arendt, Sociedade de massas

Resumen

O presente artigo tem por objetivo apresentar as reflexões de Hannah Arendt no que concerne à modernidade e ao advento da sociedade, com o crescente domínio do animal laborans. Para isso, buscamos explorar os conceitos chaves da autora nas transformações ocorridas na condição humana, no modo em que os homens se ajustam às exigências de seu meio. Arendt, como teórica da política, observa essas mudanças a partir da polis grega, espaço ideal em que o discurso ocupava lugar central na atividade do cidadão, mas que também deu lugar à filosofia e à concepção de verdade alienada da arena política. A consequência dessa alienação é o isolamento do ser humano, tornando-o distanciado do domínio público e, portanto, de seu estado de liberdade. Assim, incapaz de comunicar-se, submete-se à orientação de ideologias totalitárias e à perda do sentido de sua existência.

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Biografía del autor/a

Ricardo Gião Bortolotti, Universidade Estadual Paulista, campus de Assis

Doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, professor doutor assistente do departamento de História da Unesp, campus de Assis.

Publicado

2019-07-06

Cómo citar

BORTOLOTTI, R. G. O consumo como princípio de realidade: a hegemonia do animal laborans na sociedade atual a partir de uma perspectiva arendtiana. Saeculum, [S. l.], n. 40, p. 402–422, 2019. DOI: 10.22478/ufpb.2317-6725.2019v0n40.43888. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/srh/article/view/43888. Acesso em: 22 dic. 2024.