O conceito de saúde no Ecce Homo de Nietzsche

Autores

  • Flávio Freitas Universidade Federal do Maranhão
  • Leonice Silva Universidade Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.18012/arf.v9i3.63336

Palavras-chave:

Nietzsche, Saúde, Doença, Moral, Ressentimento, Má consciência

Resumo

O presente artigo pretende explicitar a problematização acerca do conceito de saúde exposta no Ecce homo de Friedrich Nietzsche. Para tanto, o presente artigo está dividido em três momentos. Na primeira parte, trouxemos a relação entre a tríade de pensamentos (teoria das forças, eterno retorno e vontade de poder). Posteriormente, trouxemos a descrição do que seriam os critérios para classificar o processo saúde-doença (método, genealogia e fisiopsicologia), por fim, apresenta-se a classificação das doenças da vida expostas no Ecce Homo, tal como seu processo de disseminação. É oportuno ressaltar que durante nossa argumentação, destacamos o paradoxo que funciona como condição para o exercício filosófico de Nietzsche em Ecce Homo, cujo núcleo é composto pelo seguinte enunciado: só é possível recuperar a saúde, de um ponto de vista filosófico, se em algum momento anterior houve uma vivência de saúde e potência.  

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Biografia do Autor

Flávio Freitas, Universidade Federal do Maranhão

Doutorado e Pós-Doutorado em Filosofia com área de concentração em Estrutura e Gênese do Conceito de Subjetividade pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), cuja linha de pesquisa é a subjetividade na filosofia da psicologia e da psicanálise, com estágio sanduíche pela Université Paris 1 - Panthéon Sorbonne. Além disso, é professor efetivo adjunto no campus V e professor permanente do Programa de Pós-Graduação (nível mestrado) Interdisciplinar em Cultura e Sociedade da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Leonice Silva, Universidade Federal do Maranhão

Mestranda em Cultura e Sociedade - UFMA

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Arquivos adicionais

Publicado

2023-01-31

Como Citar

Freitas, F., & Silva, L. . (2023). O conceito de saúde no Ecce Homo de Nietzsche. Aufklärung: Journal of Philosophy, 9(3), p.67–84. https://doi.org/10.18012/arf.v9i3.63336

Edição

Seção

Artigos