A produção audiovisual no contexto da surdez
discutindo parâmetros e consultoria
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2763-9398.2021v15n.60011Palavras-chave:
Produção audiovisual, Acessibilidade, Surdos e Ensurdecidos, Consultoria SurdaResumo
O objetivo deste artigo é discutir a acessibilidade para surdos em um documentário, considerando os parâmetros da área, no que diz respeito a janela de Libras (Língua Brasileira de Sinais) e a Legendagem para Surdos e Ensurdecidos, e a consultoria surda, a partir de um estudo de recepção junto a representantes da comunidade surda. O tipo de pesquisa inscreve-se no estudo de caso da abordagem qualitativa e interpretativa. Essa pesquisa pode permitir que o objeto de estudo tradução e interpretação em Libras e legendagem para surdos e ensurdecidos no audiovisual fosse investigado de forma interpretativa e próxima de um conjunto de fatos reais que subscrevem o contexto da acessibilidade de recursos audiovisuais para pessoas surdas. Os resultados revelaram a importância da consultoria surda no audiovisual, pois o consultor surdo pode orientar e trabalhar com outros profissionais da acessibilidade bem como tradução e interpretação em Libras.
Downloads
Referências
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15290 – Acessibilidade em comunicação na televisão. 2016. 19 p.
ALVES, F. Tradução, cognição e contextualização: triangulando a interface processo-produto no desempenho de tradutores novatos. D.E.L.T.A, v. 19, n. esp.: trabalhos de tradução, 2003, p. 71-108.
______. Esforço Cognitivo e Efeito Contextual em Tradução: relevância no desempenho de tradutores novatos e expertos. Revista Linguagem em (Dis)curso – LemD, Tubarão, v.5, 2005a, p.11-31. (número especial).
______. Ritmo Cognitivo, meta reflexão e experiência: parâmetro de análise processual no desempenho de tradutores novatos e experientes. In: ALVES, F., MAGALHÃES, C., PAGANO, A. Competência em Tradução: cognição e discurso. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005b. p.109-172.
AS MULHERES DAS ROCAS. Direção: Maria Ângela Pavan e Lisabete Coradini. Produção de Narrativas, Memórias e Itinerários. Natal: PRAGMA/NAVIS, 2015. 1 DVD.
BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação. Uma introdução à teoria e aos métodos. Trad. Maria João Alvarez, Sara Bahia dos Santos e Telmo Mourinho Baptista. Porto: Porto Editora, 1999.
BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília, 2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm> Acesso em: 20 jun 2020.
_______. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Brasília, 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm> Acesso em: 20 jun 2020.
_______. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm> Acesso em: 20 jun 2020.
CAPOVILLA, FERNANDO CÉSAR; RAPHAEL, WALKIRIA DUARTE. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da Língua de Sinais Brasileira, São Paulo, SP: Edusp, 2001.
FONTANA, A; FREY, J. Interviewing. The art of Science. In: DEZIN, N.; LINCOLN, Y. (Eds.). Handabook of qualitative research. London: Sage Publications, 1994.
GONÇALVES, J. L. V. R. O desenvolvimento da competência do tradutor: em busca de parâmetros cognitivos. In: ALVES, F., MAGALHÃES, C., PAGANO, A. Competência em Tradução: cognição e discurso. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005. p.59-90.
GONÇALVES, J. L. V. R. Processos Inferenciais Relacionados à Priorização de Informações na Tradução e Legendas de Filmes: o redundante e o relevante sob a ótica do princípio de relevância. In: ALVES, F. (Org.) Teoria da Relevância & Tradução: conceituações e aplicações. Belo Horizonte: FALE-UFMG, 2001. p.109-130.
HOHENBERGER, A.; HAPP, D.; LEUNINGER, H. Modality-dependent aspects of sign language production: Evidence from slips of the hands and their repairs in German Sign Language. In: MEIER, R. P; CORMIER, K.; QUINTO-POZOS, D. Modality and structure in signed and spoken languages. Cambridge: Cambridge University Press, 2004. p.112-142.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2010: Características gerais da população, religião e pessoas com deficiência. Disponível em: encurtador.com.br/kuxN9 Acesso em: 20 out. 2020.
KLIMA, E. S. & U. BELLUGI. The Signs of Language. Cambridge: Harward University Press., 1979.
LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
NASCIMENTO, Marcus Vinícius Batista. Interpretação da Libras no gênero jornalístico televisivo: elementos extralinguísticos na produção de sentidos. In: Congresso Nacional de Pesquisas em Tradução & Interpretação de Libras e Língua Portuguesa, 2., 2010. Anais eletrônicos.
NO MATO DAS MANGABEIRAS. Direção: Maria Ângela Pavan e Lisabete Coradini. Produção de Narrativas, Memórias e Itinerários. Natal: PRAGMA/NAVIS, 2014. 1 DVD.
PADDEN, C. A. Simultaneous Interpreting Across Modalities. Interpreting. n.5, v.2, 2000, p. 169-185.
QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
RONAI, P. Escola de tradutores. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987
SKLIAR, C. (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre, Mediação, p. 7-32, 1998.
YIN, ROBERT K. Estudo de caso: planejamento e métodos / Robert. K. Yin; trad. Daniel Grassi – 2. Ed. – Porto Alegre: Bookman, 2001.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Rafael Emil Korossy Marques, Flávia Roldan Viana, Jefferson Fernandes Alves
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A submissão de originais para Revista Culturas Midiáticas implica na transferência, pelos autores (as), dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor (a), com direitos da Revista Culturas Midiáticas sobre a primeira publicação. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).