Uma única estrofe de um cordel inacabado
Resumo
Escrever sobre si pode ser desafiador, mas nos permite perceber o quanto nossas experiências estão interligadas a vivências que constituem o tecido do cotidiano. Nesse artigo, disponibilizamos uma narrativa advinda da diversidade de registros escritos que contribuíram com o caráter experimental das diferentes versões do processo formativo. O itinerário singular, de incertezas e desvios sinuosos, entre o processo formativo ofertado pelo ensino superior e os espaços aprendentes e ensinantes da vida em comunidade deu lugar a prosa que constitui a relação com a formação e a transformação daquilo que somos. A partir daí, a experiência aparece na dimensão solitária e silenciosa do exercício de interpretação, arriscado e plural, da oralidade face ao movimento excêntrico que se abre à própria metamorfose, permitindo escapar das interpretações universais para fabricar a abertura de um porvir novo e imprevisível. O percurso trilhado e existencialmente interminável, por isso inacabado, girou em torno de seis seções, finalizada com a trajetória biográfica, apresentada através do gênero cordel, da mestra/artesã Terezinha Gonzaga.
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