Influência do status da floresta e da variação sazonal sobre o banco de sementes no semiárido brasileiro

Autores

  • Vanessa Araújo UFRPE
  • Danielle Santos
  • Josiene Santos
  • Diego Nascimento
  • Kleber Silva
  • Elcida Araújo

Palavras-chave:

Composição florística, Emergência de plântulas, Florestas secas

Resumo

O banco de semente pode auxiliar na regeneração de ecossistemas que sofreram algum tipo de perturbação antrópica. Considerando o histórico de antropização na vegetação da caatinga, objetivou-se estudar a composição florística, riqueza de espécies e número de sementes do banco do solo entre duas áreas de caatinga em diferentes tempos de regeneração em Pernambuco. Foram feitas coletas do solo nos finais das estações seca e chuvosa do ano de 2011 nas duas florestas (madura e jovem). A composição florística da floresta jovem é diferente da madura (R global=0,667 e p=0,006). Além disso, foi possível observar que o quantitativo de espécies (H= 65,937; p= 0,0001) bem como o número de sementes (H=71,2428; p=0,0001) no banco do solo é maior na floresta madura em comparação com a jovem. Analisando a variação sazonal, a floresta madura detêm o maior número de espécies e o maior número de sementes independente da estação climática. Os resultados desse estudo mostraram que o banco de sementes da floresta madura armazena espécies que não conseguem se estabelecer na floresta jovem. Provavelmente, a germinação dessas sementes depende de determinadas condições, como menor temperatura e maior nível de sombreamento. Além disso, nem sempre o regime de chuvas é regular entre estações climáticas, consequentemente esta irregularidade pode afetar a produção e a dispersão de sementes que chegam ao solo e compõem o banco de sementes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2014-09-24

Como Citar

ARAÚJO, V.; SANTOS, D.; SANTOS, J.; NASCIMENTO, D.; SILVA, K.; ARAÚJO, E. Influência do status da floresta e da variação sazonal sobre o banco de sementes no semiárido brasileiro. Gaia Scientia, [S. l.], v. 8, n. 1, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/gaia/article/view/19674. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Ciências Ambientais