Paisagem urbana em Teresina: implicações da distribuição espacial da densidade populacional

Autores

  • Amélya Djiullya Silva Terceiro UFPI
  • Giovana Mira de Espindola UFPI
  • Eduilson Lívio Neves da Costa Carneiro IFPI

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1981-1268.2018v12n1.28559

Resumo

No Brasil, a migração rural-urbana tem ocorrido prioritariamente em cidades com menos de 1 milhão de habitantes, localizadas nas regiões Centro-Oeste e Nordeste do país. A cidade de Teresina, maior cidade do estado do Piauí, é exemplo de capital que tem apresentado acelerado processo de desenvolvimento urbano nas últimas décadas. Neste contexto, o objetivo principal deste artigo é discutir a distribuição espacial da densidade populacional em Teresina, e as implicações sociais e ambientais da ocupação desordenada de seu espaço urbano. Foram usadas imagens de sensores dos satélites RapidEye, e dados do censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O mapa de uso do solo foi combinado aos dados populacionais agregados em setores censitários, de modo a fornecer novos subsídios ao planejamento urbano da cidade. Os resultados indicam que a densidade urbana em Teresina varia consideravelmente, e que as regiões periféricas concentram as maiores densidades, com valores distantes do padrão de 100 habitantes/ha estabelecido pela legislação municipal.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Andrade, P., & Ribeiro, P. 2005. Integration of statistics and geographic information systems: the R/Terralib case. Paper presented at the VII Brazilian Symposium on Geoinformatics, Campos do Jordão, Brazil.

Antunes, M. A. H., Debiasi, P., & dos Santos Siqueira, J. C. 2014. Avaliação espectral e geométrica das imagens rapideye e seu potencial para o mapeamento e monitoramento agrícola e ambiental. Revista Brasileira de Cartografia, 1(66/1).

Bartholomé, E., & Belward, A. 2005. GLC2000: a new approach to global land cover mapping from earth observation data. International Journal of Remote Sensing, 26(9): 1959-1977.

Bartholomé, E., Belward, A., Achard, F., Bartalev, S., Carmona-Moreno, C., Eva, H., Fritz, S., Grégoire, J., Mayaux, P., & Stibig, H. 2002. GLC 2000: global land cover mapping for the year 2000: project status november 2002: Institute for Environment and Sustainability.

Bins, L. S. a., Fonseca, L. M. G., Erthal, G. J., & Ii, F. M. 1996. Satellite imagery segmentation: a region growing approach. Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, 8(1996): 677-680.

Boshuizen, C., Mason, J., Klupar, P., & Spanhake, S. 2014. Results from the planet labs flock constellation.

Brenner, N., & Schmid, C. 2014. The ‘urban age’ in question. International Journal of Urban and Regional Research, 38(3): 731-755.

Buhaug, H., & Urdal, H. 2013. An urbanization bomb? Population growth and social disorder in cities. Global Environmental Change, 23(1): 1-10.

Burrough, P. A., & McDonnell, R. A. 1998. Principles of GIS. London: Oxford University Press,.

Câmara, G., Souza, R. C. M., Freitas, U. M., & Garrido, J. 1996. Spring: integrating remote sensing and gis by object-oriented data modelling. Computers & graphics, 20(3): 395-403.

Câmara, G., Vinhas, L., Ferreira, K. R., De Queiroz, G. R., De Souza, R. C. M., Monteiro, A. M. V., De Carvalho, M. T., Casanova, M. A., & De Freitas, U. M. 2008. Terralib: an open source gis library for large-scale environmental and socio-economic applications, Open source approaches in spatial data handling: 247-270: Springer.

Damiani, A. L. 2004. Urbanização crítica e situação geográfica a partir da metrópole de São Paulo. Geografias de São Paulo, 1: 19-58.

de Espindola, G. M., de Aguiar, A. P. D., & de Andrade, P. R. 2012. Combining satellite remote sensing and census data to quantify agricultural land use change in the Brazilian Amanzon. Revista Brasileira de Cartografia(64/3).

Espindola, G. M., Camara, G., Reis, I. A., Bins, L. S., & Monteiro, A. M. 2006. Parameter selection for region‐growing image segmentation algorithms using spatial autocorrelation. International Journal of Remote Sensing, 27(14): 3035-3040.

Felix, I. M., Kazmierczak, M. L., & Espindola, G. M. 2009. Rapideye: a nova geração de satélites de observação da terra. Anais XIV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Natal, Brasil,, INPE: 7619-7622.

Gentleman, R., Ihaka, R., & Bates, D. 2009. The R project for statistical computing. R Project Website.

Güneralp, B., Seto, K. C., & Ramachandran, M. 2013. Evidence of urban land teleconnections and impacts on hinterlands. Current Opinion in Environmental Sustainability, 5(5): 445-451.

IBGE. 2013. Censo Demográfico 2010, Síntese de Indicadores. Rio de Janeiro: IBGE.

Jensen, J. R. 2007. Remote sensing of the environment: an earth resource perspective: Pearson Prentice Hall.

Kasy, M. 2015. Identification in a model of sorting with social externalities and the causes of urban segregation. Journal of Urban Economics, 85: 16-33.

Landau, E. C., CRUZ, R., Hirsch, A., Pimenta, F. M., & Guimarães, D. P. 2012. Variação geográfica do tamanho dos módulos fiscais no Brasil. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Documentos/Embrapa Milho e Sorgo, ISSN: 1518-4277.

Limoeiro, D. 2015. Beyond income transfers: the decline of regional inequality in brazil during the 2000s. Progress in Development Studies, 15(1): 6-21.

Marandola Jr, E., & Modesto, F. 2012. Perception of urban environmental threats and place effects on the population-environment relationship. Revista Brasileira de Estudos de População, 29(1): 7-35.

Maurício, P., & Mirian Vizintim Fernandes, B. 2012. Urban sprawl and the challenges for urban planning. Journal of Environmental Protection, 2012.

Nations, U. 2014. World urbanization prospects: the 2014 revision, highlights New York.

Reis Filho, A. A. d., & Moura, A. C. 2014. Contribuição do geoprocessamento para o estatuto da cidade como ferramenta para o planejamento e gestão urbana. Seminario Internacional de Investigación en Urbanismo (6è: 2014: Barcelona, Bogotà).

Richards, J. A. 2012. Remote sensing digital image analysis: an introduction: Springer.

Rodrigues, R. S., & Veloso Filho, F. A. 2013. O planejamento urbano no Brasil: trajetória e perspectivas atuais. Paper presented at the X Encontro Nacional da Associação de pós-Graduação e Pesquisa em Geografia,, Campinas.

Seto, K. C., Reenberg, A., Boone, C. G., Fragkias, M., Haase, D., Langanke, T., Marcotullio, P., Munroe, D. K., Olah, B., & Simon, D. 2012. Urban land teleconnections and sustainability. Proceedings of the National Academy of Sciences, 109(20): 7687-7692.

Slocum, T. A. 2009. Thematic cartography and geovisualization: Prentice hall.

Smets, P., & Salman, T. 2015. The multi-layered-ness of urban segregation: on the simultaneous inclusion and exclusion in latin american cities. Habitat International.

Sperandelli, D. I., Dupas, F. A., & Dias Pons, N. A. 2013. Dynamics of urban sprawl, vacant land, and green spaces on the metropolitan fringe of são paulo, brazil. Journal of Urban Planning and Development, 139(4): 274-279.

Stoll, E., Shahid, K., Paasche, E., & Apel, M. 2014. The sustainability of the rapideye remote sensing constellation. Paper presented at the Small Satellite Systems and Services Symposium, Mallorca, Spain.

Turner, B. L., Lambin, E. F., & Reenberg, A. 2007. The emergence of land change science for global environmental change and sustainability. Proceedings of the National Academy of Sciences, 104(52): 20666-20671.

Tyner, J. A. 1992. Introduction to thematic cartography: Prentice Hall Englewood Cliffs, NJ.

van Rees, E. 2014. Delivering the world blackbridge. GeoInformatics, 17(3): 18.

Wang, H., He, Q., Liu, X., Zhuang, Y., & Hong, S. 2012. Global urbanization research from 1991 to 2009: a systematic research review. Landscape and Urban Planning, 104(3): 299-309.

Downloads

Publicado

2018-04-14

Como Citar

SILVA TERCEIRO, A. D.; ESPINDOLA, G. M. de; CARNEIRO, E. L. N. da C. Paisagem urbana em Teresina: implicações da distribuição espacial da densidade populacional. Gaia Scientia, [S. l.], v. 12, n. 1, 2018. DOI: 10.22478/ufpb.1981-1268.2018v12n1.28559. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/gaia/article/view/28559. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Ciências Ambientais