DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA REGIÃO DA ILHA DA RESTINGA, CABEDELO, PARAÍBA, COMO SUBSÍDIO PARA A IMPLANTAÇÃO DE OSTREICULTURA DA Crassostrea rhizophorae (GUILDING 1828).

Autores

  • Andrea Bezerra Cavalcanti Universidade Federal da Paraíba
  • Maria Cristina Crispim

Palavras-chave:

Ostreicultura, estuário, aquicultura, estudos ambientais.

Resumo

A aquicultura extensiva está condicionada ao diagnóstico da qualidade ambiental. Assim, a qualidade e a produtividade do pescado vão depender da qualidade do ambiente. O presente trabalho objetivou analisar alguns parâmetros físicos, químicos e biológicos, em três pontos da Ilha da Restinga, para testar a hipótese de que é um local propício à ostreicultura, por ser um ambiente natural de fixação de ostras nativas. Os resultados apontam para a possibilidade de cultivo em toda a Ilha da Restinga, em virtude da boa qualidade de água e das demais condições ambientais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Andrea Bezerra Cavalcanti, Universidade Federal da Paraíba

Departamento de Sistemática e Ecologia. Aquicultura.

Referências

APHA (American Public Health Association). 1975.Standart methods for the examination of water and wastewater. Washington: 1193p.

BOYD, C. E. Water quality management for pond fish culture. Developments in aquaculture and fisheries science. Amsterdam: Elsevier, 1982. 318p.

CASABIANCA, M. A. A. e SENDACZ, S. 1985 Liminologia do Reservatório do Borba (Pindamonhangaba, SP) II. Zooplâncton B. Inst.pesca 12, (3): 83-95.

CASTAGNOLLI, N. 1992. Piscicultura de água doce Jaboticabol: FUNEP, 189p

CLESCERI, LS., GREENBERG, AE & EATON, AD. Standard methods for the examination of water and wastewater . 20 ed. Washington: American Public Health association, 1999. 1325p.

DRUCKER, Peter. Além da revolução da informação. Management, n º 18 ano 3 janeiro-feveiro 2000. HSM. pg 48.

FERREIRA, S. A. 2001.Dinâmica nictimeral de parâmetros hidroquímicos no baixo-estuário do rio salgado, com potencial à maricultura, no povoado de Paquatiua/Alcântara-MA (período chuvoso). Maranhão: [ s. n.] 61 p.

GAETA, S. A.; MIRANDA, L. B.; SUSINI-RIBEIRO, S. M. M.; POMPEU, M.; ARAUJO, C. E. S. 1999. The Vitória Eddy and its relation to the phytoplankton biomass and primary productivity during the austral fall of 1995. Archive of Fishery and Marine Research, 47(2/3): 253-270.

GANNON, J. E. & STEMBERGER, R. S. Zooplankton (especially crustaceans an rotifers) as indicators of water quality. Trans.Amer.Micr.Soc. v. 97, p. 16-35, 1978.

KUBITZA, F. Tilápia: Tecnologia e planejamento na produção comercial. Jundiaí - São Paulo. 1ª ed. 265p, 2000.

MARGALEF, R. Ecologia. Barcelona: Omega, 951 p. 1974.

MARGALEF, R. (1983). Liminologia. Barcelona - Espanha, Omega. 1100p.

MELO-MAGALHÃES, E M.M. et al. 2010. Biomassa fitoplantônica do estuário do rio São Francisco, Brasil. Anais do III Congresso Brasileiro de Oceanografia- RS, 17 a 21 de maio de 2010.

OLIVEIRA, J.M., 1998. Efeitos da densidade populacional e renovação da água no crescimento e sobrevivência larval da ostra Crassostrea gigas (Thunberg, 1793). Dissertação de mestrado em Aqüicultura. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. 122pp.

PEREIRA, O.M.; GALVÃO,M. S. N; HENRIQUES M. B.; MACHADO, I.C.;YAMANAKA, N. 2001. AVALIAÇÃO DO ESTOQUE DA OSTRA Crassostrea brasiliana EM RIOS E GAMBOAS DA REGIÃO ESTUARINO-LAGUNAR DE CANANÉIA (SÃO PAULO, BRASIL) Instituto de Pesca – Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo – SP

RAMOS, R. S.; CASTRO, A. C. L. 2004 Monitoramento das variáveis físico-químicas no cultivo de Crassostrea rhizophorae (Mollusca) (Guilding, 1928) no estuário de Paquatiua – Alcântara/MA, Brasil. Boletim Do Laboratório de Hidrobiologia, 17:19-27.

RIOS, E., 1994. Seashells of Brasil.2 ed. Ed. da Furg, Rio Grande. 368pp.

SANTOS, F. 2001. Influência da temperatura sobre o acúmulo de glicogênio e acompanhamento do ciclo sexual da ostra do Pacífico Crassostrea gigas (Thunberg, 1795) em campo e laboratório, durante o verão. Dissertação de mestrado em Aqüicultura. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. 36pp.

SIPAÚBA, L. H. Limnologia aplicada à aqüicultura: UNESP, p.72, 1995.

SOUZA, M. F. L. 2005. Nutrient Biogeochemistry and Mass Balance of a Tropical Estuary of Cachoeira River, Northern Brazil. International Journal of Ecology and Environmental Sciences, 31(3): 177-188.

SUSINI-RIBEIRO, S. M. M. Biomass distribution of pico-, nano- and microplankton on the continental shelf of Abrolhos East Brazil. 1999. Archive of Fishery and Marine Research, 47 (2/3): 271-284.

VILELA, H.1975. A respeito de ostras: biologia – exploração – salubridade. Lisboa: Notas e Estudos. Recursos e Ambiente Aquáticos, 1. 220p.

VINATEA, L. A. 2002. Qualidade da água na carcinicultura. Revista ABCC, Recife, ano 4, n. 3.

WIELOCH, A. 1990. Ciclo sexual de Crassostrea rhizophorae (Guliding, 1828) (Molusca-Bivalvia) do estuário do Rio Paraíba do Norte. Dissertação de mestrado em zoologia. Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa. 57pp.

Downloads

Publicado

2016-12-10

Como Citar

CAVALCANTI, A. B.; CRISPIM, M. C. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA REGIÃO DA ILHA DA RESTINGA, CABEDELO, PARAÍBA, COMO SUBSÍDIO PARA A IMPLANTAÇÃO DE OSTREICULTURA DA Crassostrea rhizophorae (GUILDING 1828). Gaia Scientia, [S. l.], v. 10, n. 4, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/gaia/article/view/29003. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Ciências Ambientais

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

<< < 1 2