Produção e uso dos recursos melíferos por meliponicultores da região de Cícero Dantas, BA

Autores

  • Lidiane Nunes Lima Universidade do Estado da Bahia http://orcid.org/0000-0003-3841-3057
  • Eliane Maria de Souza Nogueira Universidade do Estado da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1981-1268.2017v11n3.29111

Resumo

As abelhas da tribo Meliponini são conhecidas como abelhas sem ferrão e estão representadas por aproximadamente 250 espécies no Brasil. Muitas espécies são criadas para a produção de mel. Dada a importância destas abelhas para o semiárido brasileiro, o presente estudo tem como objetivo descrever os aspectos da produção do mel pelos meliponicultores da região de Cícero Dantas-BA, além de identificar os valores culturais da comunidade associadas a esta prática. Para este fim, foram realizadas 21 entrevistas semiestruturadas entre os meses de março e dezembro de 2014, com meliponicultores da região. Constatou-se que os mesmos comercializam e consomem preferencialmente o mel das abelhas nativas que criam, utilizando também o pólen e a resina. A retirada do mel está condicionada a quantidade produzida, à procura para compra e a sua utilização. Além de ser comercializado, o mel é também utilizado para fins terapêuticos, principalmente no tratamento de gripes e resfriados. A atividade da criação de abelha, bem como o uso dos produtos derivados da atividade dos meliponíneos está estritamente relacionada com os valores culturais da região, que são perpassados de geração a geração. A prática da meliponicultura além de ser uma alternativa econômica sustentável, também pode ser tida como uma opção para a conservação de espécies da flora e fauna nativas.

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Publicado

2017-07-29

Como Citar

LIMA, L. N.; NOGUEIRA, E. M. de S. Produção e uso dos recursos melíferos por meliponicultores da região de Cícero Dantas, BA. Gaia Scientia, [S. l.], v. 11, n. 3, 2017. DOI: 10.22478/ufpb.1981-1268.2017v11n3.29111. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/gaia/article/view/29111. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências Ambientais