Avaliação do potencial de impacto do lixiviado de aterro sanitário sobre organismos aquáticos

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DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1981-1268.2018v12n3.38342

Resumo

A geração de lixiviado de aterro sanitário ocorre devido à degradação dos resíduos sólidos, esse apresenta-se como um líquido potencialmente poluidor que pode acometer os recursos naturais nas proximidades. A avaliação desse risco pode ser realizada por testes de ecotoxicidade via determinação da concentração letal (CL50). Objetivou-se avaliar o impacto do lixiviado de aterro sanitário sobre organismos aquáticos, utilizando o Brachydanio rerio como organismo teste. Realizou-se um bioensaio do tipo estático, em aquário de vidro com volume total de 0,0010 m3, a água de preenchimento foi mantida sob temperatura em torno de 26 ± 2 ºC, sem cloração, pH 7,0 e OD 8 mg L-1. Cada aquário recebeu dez peixes com peso individual variando entre 80 e 100 mg, respeitando-se a densidade máxima de 1,0 g L-1. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, composto de 6 tratamentos (1,0, 1,8, 2,0, 2,5, 2,7 e 2,8%), diluídos em água deionizada, para o grupo teste e um grupo controle (água deionizada) ambos em triplicata. A CL50 de 2,35% de lixiviado reforça a necessidade do tratamento e/ou reuso como forma de minimizar os possíveis impactos ao meio, principalmente em organismos aquáticos.

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Biografia do Autor

Heider Alves Franco, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro - Campus Pinheiral

Professor da área de Engenharia Rural - IFRJ/Campus Pinheiral. Doutorando em Meio Ambiente - UERJ. MSc em Agricultura Orgânica e Engenheiro Agrônomo - UFRRJ. Técnico em Agropecuária pelo Colégio Agrícola Nilo Peçanha-UFF/RJ. Revisor Ad-hoc de 5 Periódicos Nacionais e 1 Internacional. Coordena projetos com avaliações de ecotoxicidade aguda e crônica no Laboratório Multidisciplinar de Tecnologia Agroambiental - IFRJ/CANP. Autor do Livro didático, Introdução à Fruticultura. Parecerista técnico de livros didáticos na área de Agropecuária. Atuou como Instrutor de Formação Profissional Rural. Atuou como professor Substituto do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, onde ministrou as disciplinas de Olericultura com enfoque em Agroecologia e Grandes Culturas onde caracteriza os cultivos de Mandioca, Milho, Feijão, Cana-de-açúcar e Café; também atuou como coordenador de Unidade Educativa de Produção no setor de Produção de Mudas. Foi Técnico em Agropecuária/Agroecologia do IFRJ/Campus Pinheiral coordenador de Unidade Educativa de Produção Módulo Agroecológico e ministrando as seguintes disciplinas: Construções Rurais, Mecanização Agrícola, Paisagismo, Produção de Mudas, Produção Vegetal e Reflorestamento.

Sérgio Thode Filho, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro - Campus Duque de Caxias

Doutor em Ciências pelo Departamento de Meio Ambiente da UERJ. Mestre em Sistemas de Gestão Sustentáveis (Ambiente, Saúde, Segurança e Qualidade) pela UFF. Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro - IFRJ, Campus Duque de Caxias. Atua no Laboratório Multidisciplinar de Gerenciamento de Resíduos (LMGR), com avaliação ecotoxicológica de contaminantes emergentes no sistema solo-planta-água-biota.

Daniel Vidal Pérez, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Solos

Daniel Vidal Pérez concluiu a graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) em 1987. Em 1990 concluiu, também na UFRRJ, o Mestrado em Ciência do Solo. Realizou seu doutorado em Química Analítica Inorgânica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) em 2002. É Pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desde 1990. Publicou 91 artigos em periódicos especializados e 176 trabalhos em anais de eventos. Possui 15 capítulos de livros publicados. Possui 17 trabalhos técnicos publicados pela Embrapa. Orientou/co-orientou 07 bolsistas de Doutorado, 16 bolsistas de Mestrado e 08 bolsistas de Iniciação Científica. Atualmente, orienta/co-orienta 02 bolsistas de Doutorado. É docente no curso de Doutorado em Sistemas de Gestão Sustentáveis da Universidade Federal Fluminense (UFF). Atua nas áreas de Ciência do Solo e Química Analítica, com ênfase em Química do Solo, principalmente nos seguintes temas: metais pesados, radionuclídeos e reuso de águas residuárias. Em 2017 foi agraciado com a medalha do Mérito Marechal Cordeiro de Farias pela Escola Superior de Guerra (ESG).

Monica Regina da Costa Maques, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Aprovada para promoção de carreira à professora Titular em novembro de 2017, aguardando publicação em DOERJ. Professora do Departamento de Química Orgânica do Instituto de Química da Universidade do Estado do Rio de Janeiro ? UERJ, desde 1995. É Graduada em Licenciatura em Química e em Química com atribuições tecnológicas (UFRJ), Mestre em Ciências (UFRJ), Doutor em Ciências (UFRJ) e realizou estudos em nível de Pós-Doutorado no Instituto de Macromoléculas Professora Eloísa Mano (UFRJ) desenvolvendo metodologias de análise de microestrutura de polímeros por espectrometria de ressonância magnética nuclear. Aluna de graduação do curso de Nutrição na UERJ (desde 2017). Na UERJ, foi chefe do departamento de Química Orgânica (1998-2000), Vice-Coordenadora da Pós-graduação em Química (2004-2006, 2011-2012 e 2016-2018). Coordenadora da Pós-graduação em Química (2006-2008) e Coordenadora do Programa Doutorado em Meio Ambiente (2008-2010), Assessora especial da Sub-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa (2008-2015). Como pesquisadora, é Procientista da UERJ (desde 1998) e lider de Pesquisa do CNPq do Laboratório de Tecnologia Ambiental (link dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/6348267049447329) e coordena a Central Analítica Fernanda Coutinho. Foi coordenadora do Plano integrado de Gerenciamento de resíduos sólidos (PEGIRS) junto à Secretaria do Meio Ambiente (2008-2009), pesquisadora do INCT - Instituto Nacional de Óleo e Gás e da Red Temática Glicociencia en Salud. Como docente e pesquisadora, orienta alunos de mestrado e doutorado dos Cursos de Pós-graduação em Química e Pós-graduação em Meio Ambiente, ambos da UERJ, na Graduação de Química e Engenharia Química, as disciplinas de Química Orgânica, Química Orgânica Experimental, Métodos físicos aplicados à química orgânica. Áreas de atuação: A área de atuação em pesquisa científica é multidisciplinar (Ciências Ambientais) envolvendo avaliação dos impactos ambientais das indústrias e desenvolvimento de técnicas de tratamento visando a minimização desses impactos, bem como o desenvolvimento de técnicas de análises de poluentes em diversas matrizes ambientais. Outorgada pela medalha Walter Baptist Mors por relevantes contribuições à Química Fluminense pela Sociedade Brasileira de Química ? Regional Rio. É revisora de periódicos da área ambiental e de química e consultor ad-hoc do CNPq, da Capes, da Faperj, da FAPES e da ARI (California-EUA).

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Publicado

2018-12-28

Como Citar

FRANCO, H. A.; FILHO, S. T.; PÉREZ, D. V.; MAQUES, M. R. da C. Avaliação do potencial de impacto do lixiviado de aterro sanitário sobre organismos aquáticos. Gaia Scientia, [S. l.], v. 12, n. 3, 2018. DOI: 10.22478/ufpb.1981-1268.2018v12n3.38342. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/gaia/article/view/38342. Acesso em: 13 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências Ambientais

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