Regularização ambiental e os impactos gerados pela extração de areia

Autores

  • Bruna Elói do Amaral Universidade Federal de Lavras
  • José Edimar Vieira Costa Júnior Universidade Federal de Lavras
  • Sarita Soraia de Alcântara Laudares Universidade Federal de Lavras
  • Luís Antônio Coimbra Borges Universidade Federal de Lavras

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1981-1268.2018v12n4.39130

Resumo

A extração de areia gera graves consequências ambientais quando realizada incorretamente, sem o devido licenciamento e dimensionamento dos seus impactos ao meio. Neste contexto, objetivou-se avaliar a eficiência do processo de regularização ambiental adotado em Minas Gerais, paralelamente à manutenção da sustentabilidade dessa prática. A pesquisa baseou-se na coleta e análise de processos de regularização ambiental para a atividade de extração de areia na jurisdição da Superintendência Regional de Regularização Ambiental do Alto São Francisco (SUPRAM-ASF). Além disso, foi realizada a análise temporal de imagens de uma área afetada por areeiros na região. Os resultados demonstram que aproximadamente 95% dos processos analisados foram enquadrados como passíveis de Autorização Ambiental de Funcionamento (AAF), o qual demonstrou ser um instrumento de regularização simples e falho. Em relação aos empreendimentos passíveis de licenciamento ambiental, todos apresentaram estudos ambientais pertinentes, seguindo os termos de referência correspondentes. Na análise temporal das imagens, foi possível observar impactos significativos após a instalação de dragas de areia. O enquadramento das atividades como de impactos insignificativos ou não, não deveria se basear apenas na dimensão da atividade promovida, mas também considerar as vulnerabilidades locais e o impacto gerado pela atuação conjunta de vários empreendimentos sobre uma região.

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Biografia do Autor

Bruna Elói do Amaral, Universidade Federal de Lavras

Bacharel em Engenharia Ambiental e Sanitária pela Universidade Federal de Lavras (2016). Mestranda em Engenharia Química pela Universidade Federal de Minas Gerais. Linhas de pesquisa: licenciamento ambiental, energia e materiais.

José Edimar Vieira Costa Júnior, Universidade Federal de Lavras

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Campina Grande (2011). Mestrado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras - MG. Doutorando na mesma instituição. Atuando principalmente nos seguintes temas: Política e Legislação Florestal; Planejamento e Gestão de Recursos Naturais; Ecoturismo; Manejo de Unidades de Conservação.

Sarita Soraia de Alcântara Laudares, Universidade Federal de Lavras

Bacharel em Ciências Biológicas (2012) , Mestre em Engenharia Florestal (2014) e Doutoranda em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras. Linhas de pesquisa: Política e Legislação Florestal; Planejamento e Gestão de Recursos Naturais; Regularização de Propriedades Rurais; Avaliação de Impactos Ambientais.

Luís Antônio Coimbra Borges, Universidade Federal de Lavras

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras (2003) mestrado (2005) e doutorado (2008) em Engenharia Florestal também pela UFLA. Foi analista ambiental do SFB/MMA (2009) e atualmente é professor adjunto IV da UFLA, lotado no Departamento de Ciências Florestais. Foi coordenador do curso de graduação em Engenharia Florestal de 2012 - 2016 e atualmente é Chefe do DCF/UFLA. É coordenador do curso de capacitação nacional para o Cadastro Ambiental Rural (CapCAR) - projeto UFLA/SFB/MMA. Atua nas áreas de Política e Legislação Florestal, Análise de Impactos e Planejamento e Gestão de Recursos Naturais.

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Publicado

2019-01-21

Como Citar

ELÓI DO AMARAL, B.; VIEIRA COSTA JÚNIOR, J. E.; DE ALCÂNTARA LAUDARES, S. S.; COIMBRA BORGES, L. A. Regularização ambiental e os impactos gerados pela extração de areia. Gaia Scientia, [S. l.], v. 12, n. 4, 2019. DOI: 10.22478/ufpb.1981-1268.2018v12n4.39130. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/gaia/article/view/39130. Acesso em: 24 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências Ambientais