Vulnerabilidade ambiental do Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba - PNNRP
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1981-1268.2020v14n1.46029Resumo
A degradação ambiental está diretamente vinculada ao uso e ocupação do solo e exploração gradativa dos recursos ambientais, causando impactos sobre os ecossistemas em diferentes níveis. Esta situação se aplica também às áreas legalmente protegidas inseridas em regiões sob forte pressão de exploração agrícola. Deste modo, objetivou-se correlacionar os níveis de vulnerabilidade ambiental no Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba, em área pertencente ao Estado do Piauí, em função da análise de cobertura vegetal e alteração da paisagem decorrentes das formas de manejo da unidade de conservação. Os níveis de vulnerabilidade foram verificados utilizando-se mapas da cobertura vegetal para os anos de 1996 - 2006 – 2016 por meio do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) capaz de identificar a presença de vegetação verde na superfície e caracterizar sua distribuição espacial. A mensuração dos índices de cobertura vegetal por NDVI, mostrou que grande parte do território do Parque encontra-se vulnerável e susceptível a elevado grau de degradação ambiental, associada a expansão gradativa da retirada vegetal do Cerrado para exploração dos recursos naturais em face a implantação de projetos agropecuários na região, que faz parte da transição para demais coberturas vegetais responsáveis pelo equilíbrio de manutenção da unidade de conservação.
Downloads
Referências
Aguiar RB, Gomes JRC. 2004. Diagnóstico do município de Barreiras do Piauí. In: Projeto Cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea - Estado do Piauí. Fortaleza: CPRM.
Brasil. MMA – Ministério do Meio Ambiente. 2013. Atlas do Corredor Ecológico da Região do Jalapão. Brasília: ICMBio, nov. Versão Digital. Disponível em: http://www.icmbio.gov.br/projetojalapao/images/stories/atlas/AtlasJica_2013_COMPLETO.pdf. Acesso em: 10 de agosto de 2018.
_______. 2013. Plano operaivo de prevenção e combate aos incêndios florestais. IBAMA, nov. Versão digital. Disponível em: https://d1ij67glom3ric.cloudfront.net/attachments/eb7ed3c5736ba641dad69f938bde16e787c9440e/store/bdf4877c8c74e2d58cb8f1302694f26d6032d1a37d56a3706a2BProjeto%2BCerrado-Jalapa%25CC%2583o%2B%25282015%2529.pdf. Acesso em: 20 de agosto de 2018.
Costa GJA, Albuquerque LSE. 2018. Análise espacial dos focos de calor no Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba no Estado do Piauí. In: Simpósio Regional de Geoprocessamento – SIRGEO, 1., 2018, Teresina. Anais [...] Teresina: UFPI, 2018. Disponível em: https://even3.blob.core.windows.net/anais/123295.pdf. Acesso em: 10 de agosto de 2018.
Crepani E. et al. 2001. Sensoriamento remoto e geoprocessamento aplicados ao zoneamento ecológico-econômico e ao ordenamento territorial. José dos Campos, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE-8454-RPQ/722). 103p. Disponível em: http://sap.ccst.inpe.br/artigos/CrepaneEtAl.pdf. Acesso em: 20 de agosto de 2018.
Jensen JR. 1996. Introductory digital image processing: a remote sensing perspective. 2a. ed. Upper Saddle River: Prentice-Hall.
Léna P. 2012. Os limites do crescimento econômico e a busca pela sustentabilidade: uma introdução ao debate. In: Philippe Léna e Elimar Pinheiro do Nascimento. Enfrentando os limites do crescimento: sustentabilidade, decrescimento e prosperidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2012, p.23-43.
Mazoyer M, Roudart L. 2010. História das agriculturas no mundo do neolítico à crise contemporânea. São Paulo: Unesp, 569pp.
Melo ET. 2008. Diagnóstico Físico Conservacionista da Microbacia Hidrográfica do Riacho dos Cavalos – Crateús/CE. 87f. Dissertação (Mestradoem Desenvolvimento e Meio Ambiente) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza.
Oliveira FM. 2009. Economia do Piauí. Teresina: Fundação Cultural Monsenhor Chaves.
Pereira FWB. et al. 2017. Mapeamento de uso e ocupação do solo em uma pequena bacia hidrográfica da Amazônia Ciência e Natura. Revista do Centro de Ciências Naturais e Exatas, 39 (1):42-54.
Pivello VR. 2011. The use of fire in Brazil: past and present. Fire Ecology, 7: 24-39p.
Ponzoni FJ. 2001. Comportamento espectral da vegetação. In: Sensoriamento remoto – reflectância dos alvos naturais. Brasília: UnB, EMBRAPA, p.157-199.
Sambuichi RHR. 1991. Efeitos de longo prazo do fogo periódico sobre a fitossociologia da camada lenhosa de um cerrado em Brasília, DF. 144 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia) – Universidade de Brasília, Brasília.
Santos PAC. 2014. Dinâmica da paisagem e a fragilidade natural e antrópica da fronteira agrícola no Oeste da Bahia. 145f. Tese (Doutorado em Ciências Ambientais) - Universidade Federal de Goiás. Disponível em: https://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstream/tede/3853/5/Tese%20%20Crisliane%20Aparecida%20Pereira%20dos%20Santos%20-%202014_parte_001.pdf. Acesso em: 10 de janeiro de 2019.
Tagliani CRA. 2003. Técnica para avaliação da vulnerabilidade de ambientes costeiros utilizando um Sistema Geográfico de Informações. In: Simpósio Brasileiro de Senroriamento Remoto, 11., 2003, Porto Alegre. Anais [...] Porto Alegre: UFRGS. Disponível em:
marte.sid.inpe.br/attachment.cgi/ltid.inpe.br/sbsr/2002/10.31.13.33/.../13_028.pdf. Acesso em: 10 janeiro de 2019.
Valladares SG. 2011. Vulnerabilidade à degradação dos solos da Bacia do Acaraú, Ceará. Revista Ciência Agronômica, 42(1): p. 39-50.
Publicado
Versões
- 2021-05-20 (2)
- 2020-03-31 (1)