Classificação da vegetação e implicações na supressão da Floresta Atlântica: proposta de uma política pública

Autores

  • Renata Jimenez de Almeida-Scabbia Laboratório de Florística e Sustentabilidade, Núcleo de Ciências Ambietais, Universidade de Mogi das Cruzes, Mogi das Cruzes, SP, Brasil. 08780-911 https://orcid.org/0000-0003-0290-6079
  • Eduardo Pereira Cabral Gomes Núcleo de Ecologia, Instituto de Botânica, São Paulo, SP, Brasil. 04301-902 http://orcid.org/0000-0002-3537-2977
  • Sergio Romaniuc Neto Núcleo Curadoria do Herbário, Instituto de Botânica, São Paulo, SP, Brasil. 04301-902. https://orcid.org/0000-0002-2759-3008
  • Luci Mendes Mello Bonini Núcleo de Ciências Sociais Aplicada, Universidade de Mogi das Cruzes, Mogi das Cruzes, SP. 08780-911. https://orcid.org/0000-0001-6426-218X
  • Maria Santina de Castro Morini Laboratório de Miemecologia do Alto Tietê, Núcleo de Ciências Ambietais, Universidade de Mogi das Cruzes, Mogi das Cruzes, SP. 08780-911 https://orcid.org/0000-0002-1823-6703

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1981-1268.2021v15n1.57330

Resumo

Analisamos como a adoção de diferentes critérios de inclusão para fins de amostragem de vegetação de Mata Atlântica afetam a classificação da mesma nas diferentes fases de sucessão ecológica. A Mata Atlântica Brasileira é um dos tipos florestais mais ameaçados em todo o mundo. A supressão da vegetação nos estágios iniciais é legal, enquanto dos estagios tardios é bem restringida, portanto, a classificação é decisiva para a conservação ou não destes remanescentes florestais. Para a análise utilizamos os dados de um gradiente de perturbação borda-interior em um fragmento de Floresta Atlântica no qual as parcelas amostrais foram alocadas a 5, 15 e 45 m da borda. Diferentes critérios levaram a conclusões bem diferentes sobre a fase sucessional em que a floresta se encontra e, portanto, é imprescindível a adoção de critérios únicos para a amostragem de vegetação de Floresta Atlântica para fins de classificação da vegetação em estágios sucessionais tendo em vista supressão. Propomos estes critérios que incluem o dap mínimo de inclusão e os grupos taxonomicos indicadores. 

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Biografia do Autor

Renata Jimenez de Almeida-Scabbia, Laboratório de Florística e Sustentabilidade, Núcleo de Ciências Ambietais, Universidade de Mogi das Cruzes, Mogi das Cruzes, SP, Brasil. 08780-911

Graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras (1991), Mestrado (1996) e Doutorado (2001) em Ciências Biológicas (Biologia Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e especialização em Engenharia de Controle da Poluição Ambiental pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Atualmente professora e pesquisadora, no Programa de mestrado em Políticas Públicas da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), onde coordena o Laboratório de Florística e Sustentabilidade (LaFlores). Experiência nas áreas de Sistemática, Ecologia e Conservação da Natureza, atuando principalmente nos seguintes temas: Políticas Públicas, Mata Atlântica, florística e fitossociologia.

Eduardo Pereira Cabral Gomes, Núcleo de Ecologia, Instituto de Botânica, São Paulo, SP, Brasil. 04301-902

Biólogo formado pela Universidade de São Paulo (1984). Mestrado (1992) e Doutorado em Ecologia pela Universidade de São Paulo (1998). Professor na Universidade Mackenzie e na Universidade de Taubaté 1997-2004 e no Centro Universitário Senac em 2003-2004. Em 2011, pesquisador do Grupo de Pesquisa em Ecologia de Ilhas e Biogeografia no Departamento de Ecologia da Universidade La Laguna, Ilhas Canárias, Espanha (sete meses). Atualmente pesquisador do Instituto de Botânica de São Paulo.

Sergio Romaniuc Neto, Núcleo Curadoria do Herbário, Instituto de Botânica, São Paulo, SP, Brasil. 04301-902.

Doutorado em Biologie Végétale - Muséum National dHistoire Naturelle (1999) Paris-França, com tese em Taxonomia e Biogeografia de Moraceae. Atualmente é pesquisador científico VI do Instituto de Botânica de São Paulo no Núcleo de Pesquisa do Herbário SP, professor de pós-graduação, coordena projetos e orienta em revisões taxonômicas, levantamentos de flora e estudos biogeográficos. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Taxonomia de Fanerógamos, atuando principalmente nos seguintes temas: taxonomia, biogeografia, conservação, mata atlântica, flora, biodiversidade e herbário virtual.

Luci Mendes Mello Bonini, Núcleo de Ciências Sociais Aplicada, Universidade de Mogi das Cruzes, Mogi das Cruzes, SP. 08780-911.

Doutora e Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, pesquisadora no Núcleo de Pesquisa em Ciências Sociais Aplicadas (NCSA), pesquisadora do Mestrado em Políticas Públicas na UMC e concentra pesquisas em políticas públicas, políticas culturais e dignidade da pessoa humana na cultura, na educação e nas organizações. Graduada em Letras (UBC) e especialista em Linguística Aplicada ao Ensino do Português (UMC). Desenvolve materiais didáticos em formato digital para plataformas de educação a distância. Professora nos cursos em cursos de graduação e pós-graduação lato-sensu. Pesquisadora-colaboradora no Mestrado em Habitação: Planejamento e Tecnologia, do Instituto de Tecnologia de São Paulo, (IPT-USP).

Maria Santina de Castro Morini, Laboratório de Miemecologia do Alto Tietê, Núcleo de Ciências Ambietais, Universidade de Mogi das Cruzes, Mogi das Cruzes, SP. 08780-911

Graduada em Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista. Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado em Ciências Biológicas - área de concentração Zoologia, pela UNESP (Campus de Rio Claro, SP). Os trabalhos de doutorado e pós-doutorado abordaram o controle de formigas cortadeiras, usando extratos vegetais. Atualmente é professora da Universidade de Mogi das Cruzes, no curso de graduação em Ciências Biológicas. Atua nos programas de pós-graduação em Biotecnologia e Políticas Públicas da Universidade de Mogi das Cruzes. Tem experiência no ensino de Zoologia de Invertebrados. Orienta trabalhos sobre biologia e ecologia de insetos sociais, especialmente formigas, visando a conservação e sustentabilidade de áreas agrícolas e de vegetação nativa.

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Publicado

2021-04-15 — Atualizado em 2021-05-03

Versões

Como Citar

ALMEIDA-SCABBIA, R. J. de; GOMES, E. P. C.; ROMANIUC, S. .; MENDES MELLO BONINI , L. M. M. B. .; DE CASTRO MORINI, M. S. de C. M. Classificação da vegetação e implicações na supressão da Floresta Atlântica: proposta de uma política pública. Gaia Scientia, [S. l.], v. 15, n. 1, 2021. DOI: 10.22478/ufpb.1981-1268.2021v15n1.57330. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/gaia/article/view/57330. Acesso em: 18 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Ambientais