Avaliação do desflorestamento e das queimadas em grupos de áreas protegidas da Amazônia

Autores

  • Jorge Luis Gavina Pereira Museu Paraense Emílio Goeldi
  • Leandro Valle Ferreira https://www.gov.br/museugoeldi/pt-br/

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1981-1268.2022v16n2.61722

Resumo

Uma estratégia global de proteção dos habitats naturais é a criação de áreas protegidas. Este trabalho objetivou avaliar desflorestamento e queimadas em grupos de áreas protegidas da Amazônia: terras indígenas, unidades de conservação de proteção integral, unidades de conservação de uso sustentável - domínio público, unidades de conservação de uso sustentável - domínio público/privado, e área não protegida. Para cada grupo foi determinado o desflorestamento e a densidade de queimada, anualmente no período 2000-2017. As unidades de conservação de proteção integral e as terras indígenas foram mais eficientes na contenção do desflorestamento, enquanto as unidades de conservação de uso sustentável - domínio público/privado apresentaram pouca eficácia. Com relação às queimadas, as unidades de conservação de proteção integral foram mais eficientes na contenção. As unidades de conservação de uso sustentável - domínio público/privado foram ineficazes. A correlação entre desflorestamento e queimadas foi baixa para as áreas protegidas, indicando que o fogo está relacionado ao manejo agropastoril. Para conter o desflorestamento e as queimadas na Amazônia, deve-se priorizar a criação de unidades de conservação de proteção integral. As terras indígenas e as unidades de conservação de uso sustentável de domínio público podem ser usadas, pois, ainda que menos eficazes, elas são importantes para preservar a sociodiversidade amazônica.

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Biografia do Autor

Jorge Luis Gavina Pereira, Museu Paraense Emílio Goeldi

Geógrafo formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992). Tem mestrado em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (1996). Doutor em Biodiversidade e Conservação pela Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (BIONORTE). Pesquisador do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) - Coordenação de Ciências da Terra e Ecologia (COCTE). Tem experiência na área de Geociências com ênfase em Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto. Em suas pesquisas aborda temas como: dinâmica de uso e cobertura da terra na Amazônia; caracterização e quantificação de elementos da paisagem; subsídios à criação de unidades de conservação. Atua também na área acadêmica ministrando disciplinas em nível de Pós-Graduação: Ecologia da Paisagem (PPGBE), Geotecnologias Aplicadas à Biodiversidade (PPGBE), Diversidade Sociocultural na Amazônia (PPGDS) e Seminários de Pesquisa (PPGDS).

Leandro Valle Ferreira, https://www.gov.br/museugoeldi/pt-br/

Geógrafo formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992). Tem mestrado em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (1996). Doutor em Biodiversidade e Conservação pela Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (BIONORTE). Pesquisador do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) - Coordenação de Ciências da Terra e Ecologia (COCTE). Tem experiência na área de Geociências com ênfase em Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto. Em suas pesquisas aborda temas como: dinâmica de uso e cobertura da terra na Amazônia; caracterização e quantificação de elementos da paisagem; subsídios à criação de unidades de conservação. Atua também na área acadêmica ministrando disciplinas em nível de Pós-Graduação: Ecologia da Paisagem (PPGBE), Geotecnologias Aplicadas à Biodiversidade (PPGBE), Diversidade Sociocultural na Amazônia (PPGDS) e Seminários de Pesquisa (PPGDS).

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Publicado

2022-09-23

Como Citar

PEREIRA, J. L. G.; FERREIRA, L. V. Avaliação do desflorestamento e das queimadas em grupos de áreas protegidas da Amazônia. Gaia Scientia, [S. l.], v. 16, n. 2, 2022. DOI: 10.22478/ufpb.1981-1268.2022v16n2.61722. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/gaia/article/view/61722. Acesso em: 19 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências Ambientais