A pesca artesanal e o conhecimento etnoictiológico em comunidades ribeirinhas do rio Igaraçu, litoral piauiense

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1981-1268.2022v16n2.63064

Resumo

Pescadores dos rios do litoral do Estado do Piauí, Brasil, possuem importantes informações que podem embasar o manejo conservacionista dos recursos naturais. Objetivou-se descrever a atividade pesqueira e conhecimentos ecológicos de pescadores do rio Igaraçu, litoral piauiense. Foram realizadas entrevistas utilizando formulários semiestruturados abordando perfil socioeconômico, métodos de pesca, espécies de peixes, presas, predadores e danos ambientais. Os dados foram avaliados pela frequência de citação e valor de uso das espécies. A atividade é exercida por homens e mulheres utilizando petrecho artesanais(n: 5). Esta ocorre ao longo de todo o ano, de preferência no período chuvoso e dias de lua crescente e minguante. Foram citadas 33 espécies de peixes, os quais se alimentam de peixes menores, crustáceos e plantas, e são presas principalmente do Caiman crocodilus (31,4%) e da Eunectes murinus (27,1%). Os peixes considerados mais importantes foram Bagre marinus (VU: 0,88), Pygocentru snattereri(VU: 0,64) e o Pimelodus sp. (VU: 0,64). Há a redução dos estoques pesqueiros por causa do lixo e água poluída derramadas no rio. Os dados descritos elucidam a necessidade de medidas públicas que protejam a saúde humana e conservação da biodiversidade.

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Biografia do Autor

Manoel Bruno Alves Sales, Universidade Federal do Delta do Parnaíba

Graduando do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas- Universidade Federal do Delta do Parnaíba – UFDPar

Irlaine Rodrigues Vieira, Universidade Federal do Delta do Parnaíba

Bióloga da Universidade Federal do Delta do Parnaíba – UFDPar

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Publicado

2022-09-23

Como Citar

BRUNO ALVES SALES, M. .; RODRIGUES VIEIRA, I. .; SOARES DE OLIVEIRA, J. A pesca artesanal e o conhecimento etnoictiológico em comunidades ribeirinhas do rio Igaraçu, litoral piauiense. Gaia Scientia, [S. l.], v. 16, n. 2, 2022. DOI: 10.22478/ufpb.1981-1268.2022v16n2.63064. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/gaia/article/view/63064. Acesso em: 18 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Ambientais