“UM VITELO DE DUAS CABEÇAS”:

O SIMBOLISMO SOB O JULGAMENTO CRÍTICO DE JOSÉ VERÍSSIMO E JOSÉ EUSTÁQUIO DE AZEVEDO.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1516-1536.2024v26n1.69614

Palavras-chave:

Simbolismo; positivismo; fontes primárias; crítica literária.

Resumo

Objetiva-se investigar neste artigo o substrato filosófico adotado por José Veríssimo e José Eustáquio de Azevedo no processo de recepção da estética simbolista então emergente no cenário literário brasileiro, durante o último quartel do século XIX. Ao contrapormos a produção amplamente estudada de Veríssimo com os escritos olvidados de Azevedo, traremos para o debate investigativo, a respeito do movimento simbolista no Rio de Janeiro e em Belém, as resenhas de jornal e as primeiras edições dos autores em foco. A partir desse contraste comparativo, discutiremos a aplicação de conceitos epistemológicos oriundos do pensamento de Auguste Comte e de seus disseminadores, o que nos ajudará a compreender a presença de um vocabulário médico-cientificista na abordagem dos poetas simbolistas taxados de forma rebarbativa ou passíveis do diagnóstico de algum distúrbio psiquiátrico.

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Biografia do Autor

José Francisco da Silva Queiroz, Universidade Federal Rural da Amazônia

Professor de Estudos Literários do Curso de Graduação em Letras - Língua Portuguesa da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Campus Tomé-Açu. Doutor e Mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Autor do livro Por uma história da recepção da obra de Max Martins (2017).

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Publicado

30.12.2024

Edição

Seção

MUSEU DE TUDO 3: TEMA LIVRE