Informação, representação e produção de saberes sobre o crime - o Gabinete de Identificação e de Estatística do Rio de Janeiro (1903-1907).
Palabras clave:
Pré-história da Ciência da Informação, documento, inteligência informacional, Gabinete de Identificação e de Estatística.Resumen
O século XIX produziu numerosos estudos e ações destinadas a combater o crime, dando origem à criminologia, um saber específico que engendrou a polícia judiciária, a fotografia identificatória, a bertilhonagem, a estatística criminal, a medicina e a literatura do crime. A construção de saberes sobre as “classes perigosas”, no Brasil, fez parte de um projeto político realizado por homens de Estado visando o controle social, onde a função de vigilância-correção foi assegurada por diversas instituições. No presente trabalho analisaremos a instituição que deu origem à sistematização da informação de natureza identificatória - o Gabinete de Identificação e de Estatística do Rio de Janeiro, hoje Instituto Felix Pacheco. A análise de conteúdo de documentos primários, como relatórios, fotografias, fichas sinaléticas, além da literatura produzida sobre o tema evidencia a existência de um sistema de informação criminal que se aprimorou, ao longo do tempo, para estender-se à identificação civil, no âmbito do que denominamos inteligência informacional.Descargas
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Publicado
2012-11-30
Cómo citar
Thiesen, I., & Patrasso, A. L. de A. (2012). Informação, representação e produção de saberes sobre o crime - o Gabinete de Identificação e de Estatística do Rio de Janeiro (1903-1907). Informação &Amp; Sociedade, 22(3). Recuperado a partir de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/13839
Número
Sección
Memórias Científicas Originais
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